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ONG denuncia trabalho forçado de crianças sírias na Turquia

De acordo com o relatório, as duas marcas, H&M e Next, estão entre as poucas que intervieram, após a descoberta

Sírios na Turquia: "Poucas das grandes marcas de roupa tomam as medidas necessárias para proteger os refugiados" (REUTERS/Murad Sezer)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 07h21.

As lojas H&M e Next descobriram que crianças sírias trabalham ilegalmente nas fábricas de seus fornecedores na Turquia - revelou um estudo publicado por uma ONG britânica nesta segunda-feira.

De acordo com o relatório da ONG Business and Human Rights Resource Centre, que acompanha, sobretudo, a área de responsabilidade social no setor empresarial, as duas marcas mencionadas estão entre as poucas que intervieram, após a descoberta.

Dois fornecedores da Next e um da H&M usam crianças em suas fábricas na Turquia.

A ONG denuncia que, para outras grandes marcas da indústria da moda, "os trabalhadores refugiados parecem invisíveis e distantes de suas preocupações".

"Poucas das grandes marcas de roupa tomam as medidas necessárias para proteger os refugiados (explorados) em suas cadeias de produção", alerta do documento.

A ONG interrogou 28 marcas e obteve respostas completas de apenas dez delas. Ao todo, quatro marcas admitiram ter detectado refugiados trabalhando clandestinamente em fábricas de seus fornecedores em 2015.

Atualmente, a Turquia acolhe mais de 2,2 milhões de sírios que fugiram da guerra civil que assola seu país desde 2011.

Mais de 10.000 crianças imigrantes desacompanhadas desapareceram na Europa entre os últimos 18 e 24 meses, afirmou no domingo a agência de coordenação policial Europol.

O órgão teme que muitas estejam sendo exploradas - sobretudo sexualmente - pelo crime organizado.

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Dois fornecedores da Next e um da H&M usam crianças em suas fábricas na Turquia.

A ONG denuncia que, para outras grandes marcas da indústria da moda, "os trabalhadores refugiados parecem invisíveis e distantes de suas preocupações".

"Poucas das grandes marcas de roupa tomam as medidas necessárias para proteger os refugiados (explorados) em suas cadeias de produção", alerta do documento.

A ONG interrogou 28 marcas e obteve respostas completas de apenas dez delas. Ao todo, quatro marcas admitiram ter detectado refugiados trabalhando clandestinamente em fábricas de seus fornecedores em 2015.

Atualmente, a Turquia acolhe mais de 2,2 milhões de sírios que fugiram da guerra civil que assola seu país desde 2011.

Mais de 10.000 crianças imigrantes desacompanhadas desapareceram na Europa entre os últimos 18 e 24 meses, afirmou no domingo a agência de coordenação policial Europol.

O órgão teme que muitas estejam sendo exploradas - sobretudo sexualmente - pelo crime organizado.

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