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ONG acusa Turquia de dificultar entrada de curdos

Observatório Sírio denunciou que autoridades estão dificultando entrada de doentes e feridos sírios que buscam refúgio na Turquia


	Refugiados: guardas atrasam processo de entrada dessas pessoas, diz ONG
 (Umit Bektas/Reuters)

Refugiados: guardas atrasam processo de entrada dessas pessoas, diz ONG (Umit Bektas/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 10h07.

Beirute - O Observatório Sírio de Direitos Humanos denunciou nesta segunda-feira que as autoridades turcas estão dificultando a entrada de doentes e feridos sírios que buscam refúgio na Turquia.

De acordo com a ONG, os guardas da fronteira estão atrasando o processo de entrada dessas pessoas obrigando-as a esperar durante horas até que se permita o acesso à Turquia.

Além disso, o Observatório confirmou que cerca de 5 mil refugiados sírios que tinham migrado para o território turco procedente da região síria de Kobani voltaram nas últimas 24 horas devido às "más condições que encontraram na Turquia".

Kobani é um dos principais territórios curdos da Síria e há quase uma semana é alvo de uma ofensiva dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

O Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) anunciou nesta segunda-feira que o número de curdos da Síria que atravessaram a fronteira turca para fugir do avanço do Estado Islâmico chegou a 100 mil.

O EI proclamou no último dia 29 de junho um califado no Iraque e na Síria sob seu domínio. Os curdos, no entanto, estão apresentando uma forte resistência ao avanço dos jihadistas tanto no território iraquiano quanto no sírio.

Os curdos sírios estão concentrados na província de Al Hasaka, Alepo (ambas no norte do país) e nas regiões de Afrin e Kobani (também conhecida como Ain Arab), e representam 9% da população do país.

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