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OMS diz que zika já chegou a 52 países desde 2007

desde 2007, a entidade conta com mais de 52 países com registros do zika


	Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus: desde 2007, a OMS conta com mais de 52 países com registros do zika
 (Luis Robayo/AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus: desde 2007, a OMS conta com mais de 52 países com registros do zika (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2016 às 15h42.

Genebra - O vírus da zika chegou a 52 países e, apenas no atual surto, pelo menos 41 países já foram afetados. ,

Novos dados apresentados nesta sexta-feira, 4, pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que países como Laos entraram na lista de locais com transmissão local.

A entidade também alerta: novas regiões e novos países serão afetados nos próximos meses.

"A distribuição geográfica do vírus tem se ampliado desde que foi primeiro detectado nas Américas em 2015", indicou a OMS em seu mais novo boletim sobre a doença.

Desde 2007, a entidade conta com mais de 52 países com registros do zika. Só nas Américas, são 31 países com o vírus apenas contando desde o ano passado.

Para a OMS, a proliferação do vírus vai continuar. "O zika vai provavelmente ser transmitido e detectado em outros países dentro da área geográfica de mosquitos, especialmente o Aedes aegypti", indicou.

Dos 41 países com casos desde 2015, cinco deles já teriam registrado o fim do surto.

Sobre a microcefalia, a OMS indica que 5,9 mil casos suspeitos foram registrados no Brasil entre 22 de outubro de 2015 e 27 de fevereiro de 2016, com 139 mortes.3

Isso se contrasta com a média de 163 casos por ano no País entre 2001 e 2014.

Desse total, a OMS estima que pesquisas sobre 1,6 mil casos já tenham sido concluídas.

Desses, 1.046 foram rejeitados, 641 foram confirmados e 4,2 mil ainda continuam sob investigação.

Das 139 mortes, 31 tiveram uma relação com a má-formação potencialmente causada pelo vírus, 96 casos estão sob investigação e 12 foram descartados.

Para a OMS, a "prova" da relação entre o vírus e a microcefalia "ainda não existe". Mas a entidade já declara que existe a "forte possibilidade" de uma associação.

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