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OMS afirma que levará "muitos meses" para controlar o ebola

A Libéria foi declarada livre de ebola em 9 de maio, mas a recente aparição de três casos levou à recomendação de um reforço dos controles

A Libéria foi declarada livre de ebola em 9 de maio, mas a recente aparição de três casos levou à recomendação de um reforço dos controles (Kenzo Tribouillard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2015 às 12h45.

Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) disse nesta terça-feira que "levará muitos meses de duro trabalho" para colocar fim à epidemia de ebola e eliminar o risco de propagação a outros países, depois que seu Comitê de Emergência aconselhou mantê-la como uma emergência de saúde de preocupação internacional.

Esse comitê emitiu pouco antes uma declaração sobre a última avaliação que foi realizada da situação do ebola e recomendou prorrogar algumas medidas excepcionais, como os controles de temperatura na saída da Guiné, Libéria e Serra Leoa.

A Libéria foi declarada livre de ebola em 9 de maio, mas a recente aparição de três casos levou à recomendação de um reforço dos controles, que de todos modos eram mantidos no país para detectar imediatamente qualquer caso suspeito.

Em seu exame, o Comitê de Emergência -reunido por teleconferência na sexta-feira e que trabalhou em suas recomendações até o começo desta semana- considerou necessário que a Guiné aumente a cooperação além da fronteira com a Guiné-Bissau, a fim de evitar eventuais casos de exportação do vírus do ebola.

Ao resto da comunidade internacional, o Comitê lembrou que se deve evitar toda "interferência desnecessária" com viagens e o transporte internacional, pois vários países e companhias mantêm restrições aos voos desde e para os Estados afetados.

O comitê recalcou que "não há justificativa sanitária" para que seja rejeitada a entrada ou que os viajantes fiquem em quarentena pelo simples fato de que estiveram ou são cidadãos de algum dos três países onde circula o vírus.

Desde março de 2014, o vírus do ebola infectou cerca de 28 mil pessoas, das quais mais de 11,2 mil morreram na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

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Genebra - A Organização Mundial da Saúde ( OMS ) disse nesta terça-feira que "levará muitos meses de duro trabalho" para colocar fim à epidemia de ebola e eliminar o risco de propagação a outros países, depois que seu Comitê de Emergência aconselhou mantê-la como uma emergência de saúde de preocupação internacional.

Esse comitê emitiu pouco antes uma declaração sobre a última avaliação que foi realizada da situação do ebola e recomendou prorrogar algumas medidas excepcionais, como os controles de temperatura na saída da Guiné, Libéria e Serra Leoa.

A Libéria foi declarada livre de ebola em 9 de maio, mas a recente aparição de três casos levou à recomendação de um reforço dos controles, que de todos modos eram mantidos no país para detectar imediatamente qualquer caso suspeito.

Em seu exame, o Comitê de Emergência -reunido por teleconferência na sexta-feira e que trabalhou em suas recomendações até o começo desta semana- considerou necessário que a Guiné aumente a cooperação além da fronteira com a Guiné-Bissau, a fim de evitar eventuais casos de exportação do vírus do ebola.

Ao resto da comunidade internacional, o Comitê lembrou que se deve evitar toda "interferência desnecessária" com viagens e o transporte internacional, pois vários países e companhias mantêm restrições aos voos desde e para os Estados afetados.

O comitê recalcou que "não há justificativa sanitária" para que seja rejeitada a entrada ou que os viajantes fiquem em quarentena pelo simples fato de que estiveram ou são cidadãos de algum dos três países onde circula o vírus.

Desde março de 2014, o vírus do ebola infectou cerca de 28 mil pessoas, das quais mais de 11,2 mil morreram na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

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