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Ometto, da Cosan, não vê risco de racionamento

Ele foi recebido nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto


	Rubens Ometto, da Cosan: Ometto disse que discutiu com a presidente Dilma Rousseff o plano de investimentos da Cosan para 2013.
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Rubens Ometto, da Cosan: Ometto disse que discutiu com a presidente Dilma Rousseff o plano de investimentos da Cosan para 2013. (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 14h15.

Brasília - O presidente do Conselho de Administração da Cosan, Rubens Ometto, disse nesta quinta-feira (10) que não vê com "essa gravidade" a ameaça de racionamento de energia elétrica no País. Ele foi recebido nesta quinta pela presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto.

"Quando você depende de clima, é uma coisa preocupante, mas também não vejo esse problema com essa gravidade", disse Ometto a jornalistas. A Cosan é uma das maiores corporações do País, voltada para as áreas de energia e infraestrutura.

"Acho que não vai haver racionamento. O nível das hidrelétricas está baixo, mas eu tenho 62 anos, nasci literalmente numa usina de açúcar, tenho 62 safras nas minhas costas. Eu nunca vi uma safra parecida com a outra, o clima varia ano a ano, às vezes a chuva retarda, mas ela virá, e pode vir um pouco mais cedo. Eu acho que eles (governo) têm um planejamento de continuar tocando as termelétricas.", afirmou.

Ometto disse que discutiu com a presidente Dilma Rousseff o plano de investimentos da Cosan para 2013, que deverá chegar a R$ 5 bilhões. De acordo com ele, a nova safra, que começa em abril, deve chegar a 600 milhões de toneladas de cana, ante cerca de 570 milhões da anterior.

Questionado se o aumento da safra pode impactar no preço do etanol, Ometto respondeu: "Pode reduzir o custo, o preço do etanol está comprimido, tem de acompanhar o preço da gasolina,e estamos sofrendo um pouco com isso."

Ometto também prometeu "reorganizar" ao longo de 2013 o peso diferenciado de voto entre os acionistas do Conselho. Segundo agências de notícias, o poder de voto dele seria 10 vezes maior do que os dos demais acionistas. "É um trabalho que pretendo ao longo deste ano (fazer), reorganizar esse poder, esse peso diferenciado", disse. ()

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