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OIT pede diálogo social para intensificar progressos

O presidente do comitê, Pierre-Paul Maeter, enfatizou o papel do Estado e dos governos, especialmente em tempos de crise

Ministério do Trabalho: "Ministérios do Trabalho fortes podem trabalhar com parceiros sociais para tratar de questões que têm impactos importantes sobre os trabalhadores e os empregadores", afirma a OIT. (Wilson Dias/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 16h46.

Brasília – Delegados de diversos países adotaram hoje (20), na Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT) , em Genebra, na Suíça, um plano de ação para promover e fortalecer o diálogo social. O documento foi elaborado no âmbito do Comitê para a Discussão do Diálogo Social e pede para que a organização promova ativamente essa prática como forma de alcançar progresso econômico e social.

"Ministérios do Trabalho fortes podem trabalhar com parceiros sociais para tratar de questões que têm impactos importantes sobre os trabalhadores e os empregadores. A efetividade do diálogo social e a saúde das relações industriais dependem da capacidade do governo como administrador, autor de políticas públicas e participante de diálogos tripartite", disse o presidente do comitê, Pierre-Paul Maeter, ao enfatizar o papel do Estado e dos governos, especialmente em tempos de crise.

Segundo Maeter, a complexidade das cadeias produtivas globais impõe desafios para os trabalhadores, pois muitas decisões que os afetam são tomadas além das fronteiras de seus países. "Só o diálogo tripartite em nível nacional não é mais suficiente. Precisamos construir e fortalecer novos espaços interfronteiriços de diálogo social para que possamos proteger os direitos e os interesses dos trabalhadores", explicou Maeter.

No âmbito do plano de ação adotado hoje está uma campanha para a promoção das convenções da OIT sobre diálogo social – a 144 e a 154.

A Conferência Internacional do Trabalho da OIT é realizada anualmente. Nesta edição, a 102ª, estima-se que participem cerca de 5 mil representantes de diversos países. Ontem (19), o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, discursou no plenário do encontro e ressaltou a recente aprovação da emenda constitucional que amplia diversos direitos trabalhistas a empregados domésticos.

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Brasília – Delegados de diversos países adotaram hoje (20), na Conferência Internacional do Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT) , em Genebra, na Suíça, um plano de ação para promover e fortalecer o diálogo social. O documento foi elaborado no âmbito do Comitê para a Discussão do Diálogo Social e pede para que a organização promova ativamente essa prática como forma de alcançar progresso econômico e social.

"Ministérios do Trabalho fortes podem trabalhar com parceiros sociais para tratar de questões que têm impactos importantes sobre os trabalhadores e os empregadores. A efetividade do diálogo social e a saúde das relações industriais dependem da capacidade do governo como administrador, autor de políticas públicas e participante de diálogos tripartite", disse o presidente do comitê, Pierre-Paul Maeter, ao enfatizar o papel do Estado e dos governos, especialmente em tempos de crise.

Segundo Maeter, a complexidade das cadeias produtivas globais impõe desafios para os trabalhadores, pois muitas decisões que os afetam são tomadas além das fronteiras de seus países. "Só o diálogo tripartite em nível nacional não é mais suficiente. Precisamos construir e fortalecer novos espaços interfronteiriços de diálogo social para que possamos proteger os direitos e os interesses dos trabalhadores", explicou Maeter.

No âmbito do plano de ação adotado hoje está uma campanha para a promoção das convenções da OIT sobre diálogo social – a 144 e a 154.

A Conferência Internacional do Trabalho da OIT é realizada anualmente. Nesta edição, a 102ª, estima-se que participem cerca de 5 mil representantes de diversos países. Ontem (19), o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, discursou no plenário do encontro e ressaltou a recente aprovação da emenda constitucional que amplia diversos direitos trabalhistas a empregados domésticos.

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