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OEA condena atos de violência no Parlamento venezuelano

Em uma nota oficial, o secretário-geral disse que o governo de Nicolás Maduro "pretende instaurar a violência institucional do Estado

Luis Almagro sobre a Venezuela: "quando a voz do povo é calada com armas e violência é porque já não resta nada da democracia" (Orlando Sierra/AFP/AFP)
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AFP

Publicado em 6 de julho de 2017 às 09h39.

O secretário-general da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, condenou energicamente, nesta quarta-feira, os atos de violência registrados na Assembleia Nacional da Venezuela , classificando-os de "inconstitucionais e ilegais".

Em uma nota oficial, o diplomata uruguaio disse que o governo de Nicolás Maduro "pretende instaurar a violência institucional do Estado, em uma guerra suja contra o povo, incluindo um ou vários mortos por dia, como se tratasse de uma nova normalidade".

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Essa situação, disse, "não pode ser aceita por ninguém", porque não se trata de temas de política "e sim de valores e princípios não negociáveis".

Para Almagro, as ações "inconstitucionais e ilegais" registradas na Assembleia nacional "servem diretamente ao processo de desinstitucionalização que o país vem sofrendo".

O governo "escolheu novamente o caminho da violência" contra a dissidência política, disse o secretário-geral da OEA.

"Quando a voz do povo é calada com armas e violência é porque já não resta nada da democracia", acrescentou.

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