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OEA apoia a uma completa normalização entre Cuba e EUA

Organização declarou na segunda-feira sua "profunda satisfação" com a intenção de Estados Unidos e Cuba de acabar com meio século de confronto

Barack Obama e Raul Castro: OEA defende completa" normalização das relações bilaterais entre EUA e Cuba (Kai Pfaffenbach/files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 06h56.

A Organização dos Estados Americanos ( OEA ) expressou na segunda-feira em uma declaração a "profunda satisfação" com a intenção de Estados Unidos e Cuba de acabar com meio século de confronto e pediu um processo que resulte em uma "completa" normalização das relações bilaterais.

Na declaração, o Conselho Permanente da OEA manifesta "apoio à implementação de medidas que conduzam a uma completa normalização das relações bilaterais". Ao mesmo tempo, reiterou o "compromisso das Américas com o diálogo entre Estados soberanos".

Em uma reunião que teve diversas interrupções e durou quase 10 horas, o Conselho Permanente aprovou por aclamação a declaração, mas votou nominalmente por não incluir um parágrafo especial no qual pedia o fim do embargo econômico e comercial aprovado por Washington contra Havana em 1962.

O documento base da declaração havia circulado entre os diplomatas, mas a proposta, de incluir um parágrafo sobre o fim do embargo provocou uma grande discussão sobre os procedimentos.

Em uma organização que tenta construir consensos, a OEA submeteu a questão ao voto: Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador e El Salvador votaram a favor do parágrafo, os Estados Unidos votaram contra e os demais países optaram pela abstenção. Assim, o polêmico parágrafo foi eliminado.

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A Organização dos Estados Americanos ( OEA ) expressou na segunda-feira em uma declaração a "profunda satisfação" com a intenção de Estados Unidos e Cuba de acabar com meio século de confronto e pediu um processo que resulte em uma "completa" normalização das relações bilaterais.

Na declaração, o Conselho Permanente da OEA manifesta "apoio à implementação de medidas que conduzam a uma completa normalização das relações bilaterais". Ao mesmo tempo, reiterou o "compromisso das Américas com o diálogo entre Estados soberanos".

Em uma reunião que teve diversas interrupções e durou quase 10 horas, o Conselho Permanente aprovou por aclamação a declaração, mas votou nominalmente por não incluir um parágrafo especial no qual pedia o fim do embargo econômico e comercial aprovado por Washington contra Havana em 1962.

O documento base da declaração havia circulado entre os diplomatas, mas a proposta, de incluir um parágrafo sobre o fim do embargo provocou uma grande discussão sobre os procedimentos.

Em uma organização que tenta construir consensos, a OEA submeteu a questão ao voto: Nicarágua, Venezuela, Bolívia, Equador e El Salvador votaram a favor do parágrafo, os Estados Unidos votaram contra e os demais países optaram pela abstenção. Assim, o polêmico parágrafo foi eliminado.

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