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Mulher condenada a 10 chibatadas por dirigir pode ser perdoada

A decisão, não confirmada por fontes oficiais, foi divulgada nesta quarta-feira nas redes sociais por um membro da família real wahhabista

Mulheres sentadas em um carro na Árabia Saudita: país proíbe que elas dirijam (Amer Hilabi/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 22h42.

Radi - O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, perdoará Shaima Ghassaniya, condenada na terça-feira a receber dez chibatadas por dirigir, atividade proibida às mulheres no país.

A decisão, não confirmada por fontes oficiais, foi divulgada nesta quarta-feira nas redes sociais por um membro da família real wahhabista, a princesa Amira Tawil, esposa do príncipe Al Walid bin Talal.

A divulgação da informação ocorreu junto com a publicação de uma carta na qual um grupo de ativistas sauditas pediu o indulto para a condenada. O documento dizia que o monarca deveria reconsiderar a injustiça e permitir que as mulheres sauditas dirijam.

Shaima foi condenada na cidade de Yeda, no mesmo dia em que uma mulher foi detida e outra interrogada por suspeitas de terem conduzidos veículos.

A Arábia Saudita adota uma interpretação severa das leis islâmicas. O país impõe a segregação dos sexos em espaços públicos e as mulheres não podem viajar sem a permissão ou companhia de um homem, além de várias outras restrições.

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Radi - O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, perdoará Shaima Ghassaniya, condenada na terça-feira a receber dez chibatadas por dirigir, atividade proibida às mulheres no país.

A decisão, não confirmada por fontes oficiais, foi divulgada nesta quarta-feira nas redes sociais por um membro da família real wahhabista, a princesa Amira Tawil, esposa do príncipe Al Walid bin Talal.

A divulgação da informação ocorreu junto com a publicação de uma carta na qual um grupo de ativistas sauditas pediu o indulto para a condenada. O documento dizia que o monarca deveria reconsiderar a injustiça e permitir que as mulheres sauditas dirijam.

Shaima foi condenada na cidade de Yeda, no mesmo dia em que uma mulher foi detida e outra interrogada por suspeitas de terem conduzidos veículos.

A Arábia Saudita adota uma interpretação severa das leis islâmicas. O país impõe a segregação dos sexos em espaços públicos e as mulheres não podem viajar sem a permissão ou companhia de um homem, além de várias outras restrições.

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