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OCDE pede saneamento drástico das finanças públicas

Segundo relatório da organização, a proporção de gastos diminuiu 0,6 ponto nos países membros entre 2000 e 2007, mas aumentou 4,9 pontos entre 2007 e 2009

A OCDE acha que "as finanças públicas de inúmeros estados estão numa trajetória insustentável" (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2011 às 09h56.

Paris - Para reduzir ou estabilizar suas dívidas, vários países da OCDE terão que "sanear de maneira drástica suas finanças públicas e, em certos casos, os atuais programas não serão suficientes", alertou a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico em um relatório publicado nesta sexta-feira.

Comparando os gastos públicos em porcentagem do produto interno bruto (PIB) antes e depois da crise, o relatório, intitulado "Panorama das administrações públicas", mostra que a proporção dos gastos diminuiu 0,6 ponto como média nos países membros da OCDE entre 2000 e 2007.

Em compensação, essa mesma proporção aumentou 4,9 pontos entre 2007 e 2009.

"Esse aumento reflete principalmente o aumento de gastos resultantes de medidas de apoio que tiveram de ser tomadas para assegurar a estabilidade do sistema financeiro e estimular a economia em resposta à crise", afirma o texto.

Entre 2007 e 2009, os aumentos mais significativos dos gastos públicos foram os da Irlanda (+12,1 pontos) e da Estônia (+10,8).

A OCDE acha que "as finanças públicas de inúmeros estados estão numa trajetória insustentável".

"Com relação a 2010, uma melhoria de aproximadamente 4% do PIB como média será necessária para permitir uma simples estabilização da relação dívida/PIB em 2026", considera a organização.

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Comparando os gastos públicos em porcentagem do produto interno bruto (PIB) antes e depois da crise, o relatório, intitulado "Panorama das administrações públicas", mostra que a proporção dos gastos diminuiu 0,6 ponto como média nos países membros da OCDE entre 2000 e 2007.

Em compensação, essa mesma proporção aumentou 4,9 pontos entre 2007 e 2009.

"Esse aumento reflete principalmente o aumento de gastos resultantes de medidas de apoio que tiveram de ser tomadas para assegurar a estabilidade do sistema financeiro e estimular a economia em resposta à crise", afirma o texto.

Entre 2007 e 2009, os aumentos mais significativos dos gastos públicos foram os da Irlanda (+12,1 pontos) e da Estônia (+10,8).

A OCDE acha que "as finanças públicas de inúmeros estados estão numa trajetória insustentável".

"Com relação a 2010, uma melhoria de aproximadamente 4% do PIB como média será necessária para permitir uma simples estabilização da relação dívida/PIB em 2026", considera a organização.

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