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Observatório ambiental acompanha obras no litoral do PR

Grupo atenta para obras relacionadas à exploração de petróleo, além de empreendimentos imobiliários

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	Mata Atlântica: região costeira do Paraná concentra 2% dos 3% que restam do ecossistema no Estado

Mata Atlântica: região costeira do Paraná concentra 2% dos 3% que restam do ecossistema no Estado

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Julio Cesar Lima

Publicado em 29 de novembro de 2012 às, 20h14.

Curitiba - Os impactos provocados por projetos de infraestrutura e políticas públicas no litoral paranaense, além da falta de diálogo do governo do Estado com a comunidade ambientalista da região, levou um grupo de 35 profissionais ligados à conservação da biodiversidade - entre pesquisadores e ecologistas - a lançar nesta quinta-feira (29), em Curitiba (PR), o Observatório de Conservação Costeira do Paraná (OC?). Na região estão localizados 2% do total de 3% de Mata Atlântica ainda existentes no Estado.

Segundo o presidente da Associação Mar Brasil e pesquisador do Instituto Federal do Paraná, Ariel Scheffer da Silva, o observatório surge em um momento importante, pois vários programas ligados ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), além de empreendimentos imobiliários, estão para serem executados e precisam de acompanhamento.

Além disso, o OC? quer explicações sobre o Zoneamento Econômico Ecológico do litoral paranaense (ZEE-Litoral), elaborado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente, que auxilia municípios litorâneos no uso racional do solo e na exploração dos recursos naturais.

"Foram contratados consultores e pesquisadores de outros lugares, enquanto os grupos que convivem, estudam e pesquisam todo o litoral sequer foram ouvidos. Há falhas nesse documento que, desde sua elaboração vínhamos tentando reuniões com a secretaria, mas elas sempre foram desmarcadas", disse.


Entre as preocupações do grupo estão as obras relacionadas à exploração de petróleo, pré-sal e também os empreendimentos imobiliários. "Há uma grande agenda de obras de infraestrutura que irá mexer com toda a biodiversidade da região. Somente na zona marinha temos milhares de espécies e isso precisa ser levado em conta. Além disso são pelo menos dez mil famílias que habitam essas áreas e de que forma todos serão tratados, qual será o impacto econômico, social, ambiental de tudo isso", questiona.

Caso o diálogo com os órgãos oficiais continuem difíceis, o grupo não descarta entrar com uma ação junto ao Ministério Público. "Nós temos bancos de dados, relatórios de pesquisas, tudo colocado à disposição, mas que não foi utilizado. Há lacunas no zoneamento que precisam ser respondidas", disse.

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