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Obama vai retirar militares dos EUA do combate ao ebola

Número de novos casos semanais caiu para cerca de 150 em relatórios recentes, abaixo dos mais de 1.000 novos casos por semana de outubro


	Obama vai realizar um evento na Casa Branca para mostrar como a liderança dos EUA ajudou a conter a epidemia, que já matou quase 9.000 pessoas
 (Mandel Ngan/AFP)

Obama vai realizar um evento na Casa Branca para mostrar como a liderança dos EUA ajudou a conter a epidemia, que já matou quase 9.000 pessoas (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 08h13.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta quarta-feira que vai chamar de volta até 30 de abril quase todos os 1.300 militares norte-americanos que estão na África Ocidental em campanha de combate ao ebola, disse a Casa Branca em comunicado.

Obama, que foi execrado no ano passado por demorar a responder ao surto de ebola, vai realizar um evento na Casa Branca para mostrar como a liderança dos EUA ajudou a conter a epidemia, que já matou quase 9.000 pessoas, principalmente em Guiné, Libéria e Serra Leoa.

O número de novos casos semanais caiu para cerca de 150 em relatórios recentes, abaixo dos mais de 1.000 novos casos por semana de outubro, informou a Casa Branca.

"Estamos encorajados pelo número em queda de novos casos de ebola na África Ocidental, mas continuamos preocupados com o recente aumento de casos em Guiné, e a incapacidade de acentuar a redução de casos em Serra Leoa", disse a Casa Branca.

"Além disso, considerando que um único caso pode resultar numa intensificação do vírus, não podemos perder o foco", acrescentou a Casa Branca.

Segundo o governo dos EUA, cerca de 100 militares norte-americanos vão permanecer na África Ocidental para auxiliar nas operações em andamento contra a doença.

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