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Obama sobe nas pesquisas dois anos após chegar à Casa Branca

Depois da derrota nas eleições legislativas, presidente americano vê sua popularidade subir

Pesquisas mostram que mais da metade dos americanos apoiam Obama (Daniel Berehulak/Getty Images)

Pesquisas mostram que mais da metade dos americanos apoiam Obama (Daniel Berehulak/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 17h27.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comemora nesta quinta-feira dois anos de sua posse com um aumento do índice de popularidade, segundo as pesquisas.

Obama dedica o dia de hoje a um encontro privado com prefeitos e a reuniões com seus assessores, antes de assistir esta noite a um concerto em comemoração ao 50º aniversário da chegada ao poder do ex-presidente John F. Kennedy.

O chefe de Estado americano, cujo partido sofreu um forte golpe nas eleições legislativas de novembro, registrou uma importante recuperação nas últimas pesquisas.

Segundo o Instituto Gallup, que em novembro concedia a Obama uma popularidade de 44%, atualmente o presidente conta com 51% de aprovação, contra 42% de americanos que o desaprovam.

Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira pelo jornal "The Wall Street Journal" indica que 53% dos eleitores considera que Obama está fazendo um bom trabalho como presidente, o que representa uma alta de oito pontos percentuais desde dezembro.

Já 41% desaprova Obama, uma queda de sete pontos em relação ao mês anterior.

A pesquisa revela ainda uma recuperação da popularidade de Obama entre os independentes.

Também pela primeira vez em um ano, Obama conquistou a aprovação dos adultos de raça branca.

Segundo o jornal, esta alta pode ser atribuída, em parte, à aprovação do público à reação de Obama ao tiroteio de 8 de janeiro em Tucson, no Arizona, no qual seis pessoas morreram e 14 ficaram feridas.

Na ocasião, Obama lançou uma chamada à unidade entre os americanos e pediu aos políticos mais moderação em seus discursos.

Na próxima terça-feira, o presidente deve pronunciar seu discurso sobre o Estado da União, no qual, segundo a Casa Branca, retomará sua chamada à união nacional.

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