Obama sela na Otan a saída do Afeganistão no fim de 2014
Saída do país serve para o presidente americano frisar seu compromisso com a recuperação econômica norte-americana
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2012 às 06h26.
Chicago - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , selou nesta segunda-feira o plano para em 2014 por fim à guerra no Afeganistão, cada vez mais impopular, em uma cúpula da Otan que também serviu para remarcar seu compromisso com a recuperação econômica com vistas à reeleição.
Obama chegou a Chicago, cidade onde fez sua carreira política, com o objetivo de que a Otan aprovasse seu plano para a retirada do Afeganistão e de alcançar um compromisso entre os membros da Aliança para não abandonar as forças afegãs a partir de 2015.
E, de fato, a cúpula manteve o plano fixado para que a maior parte das tropas aliadas saia do Afeganistão no final de 2014.
Além disso, a Otan lançará uma nova missão nesse país a partir de 2015 para formar e assessorar as forças de segurança afegãs.
'Nossa coalizão está comprometida com este plano de levar a guerra do Afeganistão a um final responsável', ressaltou Obama em entrevista coletiva ao término da cúpula.
O encerramento da guerra 'não marca o fim dos desafios no Afeganistão nem de nosso compromisso com esse importante país, e estamos fazendo um progresso substancial em nosso objetivo de derrotar a Al Qaeda', acrescentou.
Segundo as últimas estatísticas, quase dois mil militares americanos faleceram no Afeganistão desde que o Governo de George W. Bush decidiu invadir o país asiático, em outubro de 2001, para eliminar a rede terrorista Al Qaeda, responsável pelos atentados do 11 de Setembro em Nova York e Washington.
O descontentamento dos americanos com a presença de seu país no Afeganistão vem aumentando, de acordo com pesquisas recentes, e essa sensação crescente pode pesar entre os eleitores.
Os talibãs 'seguem sendo um inimigo forte e as conquistas ainda são frágeis', advertiu Obama ao argumentar que a saída do Afeganistão é um 'processo complicado', como foi a retirada do Iraque, completada no final de 2011.
A menos de seis meses das eleições presidenciais, que acontecerão em novembro e nas quais buscará um segundo mandato, Obama também tem o interesse de que a zona do euro saia da crise, uma vez que isso repercutirá favoravelmente na recuperação econômica dos EUA, ainda frágil.
Por isso, Obama aproveitou seu papel de anfitrião nesta cúpula da Otan e na do Grupo dos Oito (G8, países mais ricos e a Rússia), ocorrida em Camp David entre sexta-feira e sábado, para posicionar-se com relação ao debate aberto sobre o fim da crise na Europa e pedir uma rápida solução.
'Temos que nos assegurar de que os bancos sejam capitalizados na Europa para que os investidores tenham confiança. E temos que nos assegurar de que haja uma estratégia de crescimento junto com a necessidade de disciplina fiscal', indicou.
O presidente americano também defendeu 'uma política monetária que promova a capacidade de países que, como Espanha e Itália, iniciaram políticas muito duras em busca de objetivos muito duros'.
A 'boa notícia', segundo Obama, é que na cúpula do G8 houve 'consenso' de que é necessário buscar na Europa um equilíbrio entre austeridade e crescimento.
'O que acontece na Grécia tem impacto aqui. As empresas são mais reticentes quanto a investir se veem uma grande quantidade de incerteza que se aproxima desde o outro lado do Atlântico', apontou Obama.
Até as eleições presidenciais de novembro, o líder americano só participará de mais uma cúpula, a do G20 em junho, no México.
Enquanto isso, as últimas enquetes produzidas nos EUA mostram um empate técnico entre Obama e o provável candidato presidencial republicano, Mitt Romney.
Chicago - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , selou nesta segunda-feira o plano para em 2014 por fim à guerra no Afeganistão, cada vez mais impopular, em uma cúpula da Otan que também serviu para remarcar seu compromisso com a recuperação econômica com vistas à reeleição.
Obama chegou a Chicago, cidade onde fez sua carreira política, com o objetivo de que a Otan aprovasse seu plano para a retirada do Afeganistão e de alcançar um compromisso entre os membros da Aliança para não abandonar as forças afegãs a partir de 2015.
E, de fato, a cúpula manteve o plano fixado para que a maior parte das tropas aliadas saia do Afeganistão no final de 2014.
Além disso, a Otan lançará uma nova missão nesse país a partir de 2015 para formar e assessorar as forças de segurança afegãs.
'Nossa coalizão está comprometida com este plano de levar a guerra do Afeganistão a um final responsável', ressaltou Obama em entrevista coletiva ao término da cúpula.
O encerramento da guerra 'não marca o fim dos desafios no Afeganistão nem de nosso compromisso com esse importante país, e estamos fazendo um progresso substancial em nosso objetivo de derrotar a Al Qaeda', acrescentou.
Segundo as últimas estatísticas, quase dois mil militares americanos faleceram no Afeganistão desde que o Governo de George W. Bush decidiu invadir o país asiático, em outubro de 2001, para eliminar a rede terrorista Al Qaeda, responsável pelos atentados do 11 de Setembro em Nova York e Washington.
O descontentamento dos americanos com a presença de seu país no Afeganistão vem aumentando, de acordo com pesquisas recentes, e essa sensação crescente pode pesar entre os eleitores.
Os talibãs 'seguem sendo um inimigo forte e as conquistas ainda são frágeis', advertiu Obama ao argumentar que a saída do Afeganistão é um 'processo complicado', como foi a retirada do Iraque, completada no final de 2011.
A menos de seis meses das eleições presidenciais, que acontecerão em novembro e nas quais buscará um segundo mandato, Obama também tem o interesse de que a zona do euro saia da crise, uma vez que isso repercutirá favoravelmente na recuperação econômica dos EUA, ainda frágil.
Por isso, Obama aproveitou seu papel de anfitrião nesta cúpula da Otan e na do Grupo dos Oito (G8, países mais ricos e a Rússia), ocorrida em Camp David entre sexta-feira e sábado, para posicionar-se com relação ao debate aberto sobre o fim da crise na Europa e pedir uma rápida solução.
'Temos que nos assegurar de que os bancos sejam capitalizados na Europa para que os investidores tenham confiança. E temos que nos assegurar de que haja uma estratégia de crescimento junto com a necessidade de disciplina fiscal', indicou.
O presidente americano também defendeu 'uma política monetária que promova a capacidade de países que, como Espanha e Itália, iniciaram políticas muito duras em busca de objetivos muito duros'.
A 'boa notícia', segundo Obama, é que na cúpula do G8 houve 'consenso' de que é necessário buscar na Europa um equilíbrio entre austeridade e crescimento.
'O que acontece na Grécia tem impacto aqui. As empresas são mais reticentes quanto a investir se veem uma grande quantidade de incerteza que se aproxima desde o outro lado do Atlântico', apontou Obama.
Até as eleições presidenciais de novembro, o líder americano só participará de mais uma cúpula, a do G20 em junho, no México.
Enquanto isso, as últimas enquetes produzidas nos EUA mostram um empate técnico entre Obama e o provável candidato presidencial republicano, Mitt Romney.