Obama se diz decepcionado com decisão sobre lei eleitoral
Para presidente, decisão da Suprema Corte americana "mina décadas de práticas positivas" contra o ressurgimento da segregação racial
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2013 às 14h29.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , manifestou nesta terça-feira seu "profundo desapontamento" com a decisão da Suprema Corte de derrubar parte de uma lei eleitoral contra o eventual ressurgimento da segregação racial em vários estados americanos.
"A decisão de hoje (...) mina décadas de práticas positivas que garantiram que o voto fosse justo, especialmente em regiões onde a discriminação tem sido historicamente muito ativa", disse ele em um comunicado.
"Apesar de a decisão de hoje ser uma derrota, não significa o fim dos nossos esforços para acabar com a discriminação no processo eleitoral. Peço ao Congresso que aprove uma lei para garantir o acesso igualitário às urnas para todos os americanos", acrescentou.
Obama havia recorrido à mais alta instância judicial do país para que esta se pronunciasse sobre a constitucionalidade de uma lei federal promulgada em 1965 que proíbe a discriminação racial no voto.
O texto, que o Congresso renovou em 2006 por mais 25 anos, submete em sua Seção 4 nove estados, principalmente no sul do país, conhecidos por seu passado segregacionista, a uma autorização ao Departamento de Justiça para realizar qualquer mudança em suas normais eleitorais.
Em sua decisão, por cinco votos a quatro, a Suprema Corte considera que o método empregado para determinar a zona em que a lei seria aplicada - os nove estados identificados por sua suposta propensão ao racismo e alguns condados de outros sete estados - é antiquado e pediu que o Congresso o atualize.
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , manifestou nesta terça-feira seu "profundo desapontamento" com a decisão da Suprema Corte de derrubar parte de uma lei eleitoral contra o eventual ressurgimento da segregação racial em vários estados americanos.
"A decisão de hoje (...) mina décadas de práticas positivas que garantiram que o voto fosse justo, especialmente em regiões onde a discriminação tem sido historicamente muito ativa", disse ele em um comunicado.
"Apesar de a decisão de hoje ser uma derrota, não significa o fim dos nossos esforços para acabar com a discriminação no processo eleitoral. Peço ao Congresso que aprove uma lei para garantir o acesso igualitário às urnas para todos os americanos", acrescentou.
Obama havia recorrido à mais alta instância judicial do país para que esta se pronunciasse sobre a constitucionalidade de uma lei federal promulgada em 1965 que proíbe a discriminação racial no voto.
O texto, que o Congresso renovou em 2006 por mais 25 anos, submete em sua Seção 4 nove estados, principalmente no sul do país, conhecidos por seu passado segregacionista, a uma autorização ao Departamento de Justiça para realizar qualquer mudança em suas normais eleitorais.
Em sua decisão, por cinco votos a quatro, a Suprema Corte considera que o método empregado para determinar a zona em que a lei seria aplicada - os nove estados identificados por sua suposta propensão ao racismo e alguns condados de outros sete estados - é antiquado e pediu que o Congresso o atualize.