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Obama presidirá cúpula da ONU contra ameaça jihadista

Na reunião, Washington tentará conseguir a adoção de uma resolução sobre a ameaça de jihadistas estrangeiros operando na Síria e no Iraque, disse fonte


	Conselho de Segurança da ONU: em setembro, os EUA assumem presidência rotativa
 (Stan Honda/AFP)

Conselho de Segurança da ONU: em setembro, os EUA assumem presidência rotativa (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 20h58.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, presidirá em 25 de setembro uma reunião do Conselho de Segurança da ONU - informou nesta quarta-feira uma fonte de alto escalão do governo americano.

Na reunião, Washington tentará conseguir a adoção de uma resolução sobre a ameaça de jihadistas estrangeiros operando na Síria e no Iraque, acrescentou a mesma fonte.

O encontro acontece em Nova York, em paralelo à realização da Assembleia Geral da ONU, disse a embaixadora americana na ONU, Samantha Power.

Em setembro, os Estados Unidos assumem a presidência rotativa do Conselho.

"Houve um claro aumento no número de terroristas que viajam para combater em conflitos no exterior", explicou Power, referindo-se aos estrangeiros recrutados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

"Com frequência, voltam para casa radicalizados por essa experiência", completou.

"Tentaremos obter um consenso sobre a gravidade dessa ameaça e a necessidade de uma ação coletiva", insistiu, acrescentando que as discussões para uma resolução estão em andamento.

Samantha Power disse ainda que é necessário que cada país reforce seus controles. "Essa resolução estimulará os governos nacionais a fazer mais", acredita a embaixadora.

Alguns países europeus, como França e Reino Unido, já anunciaram medidas nesse sentido.

Washington estima que 12 mil estrangeiros se uniram ao EI ou à Frente al-Nusra no Iraque e na Síria.

Depois que o EI assumiu o controle de grandes faixas do território nesses dois países, o Conselho adotou em agosto passado, sob a presidência britânica, uma resolução unânime para bloquear o recrutamento e o financiamento desses grupos.

Também foram impostas sanções internacionais contra seis dirigentes de grupos jihadistas.

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