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Obama preocupado com violência no Egito

Presidente americano defendeu que minoria cristã seja protegida e destacou importância das eleições

Obama disse estar "profundamente preocupado" com a violência no Egito (Mohammed Hossam/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 17h53.

Washington - O presidente americano, Barack Obama , está "profundamente preocupado" pelos atos de violência registrados no Egito, informou nesta segunda-feira a Casa Branca, que solicitou proteção para a minoria copta e insistiu na necessidade da convocação de eleições.

"O presidente está profundamente preocupado com a violência no Egito que levou à perda de vidas de manifestantes e de forças de segurança", afirmou o porta-voz de Obama, Jay Carney, que expressou a solidariedade dos Estados Unidos "nestes momentos difíceis".

"Chegou a hora de que todas as partes deem mostras de moderação para que os egípcios possam avançar juntos na elaboração de um Egito forte e unido", acrescentou Carney em um comunicado.

"Num momento em que os egípcios definem seu futuro, os Estados Unidos continuam pensando que os direitos das minorias, incluindo dos coptas, devem ser respeitados e que todos têm direito universal de se manifestar pacificamente e de praticar livremente sua religião", continuou.

"Estes eventos trágicos não devem impedir a realização de eleições em seu devido momento e a continuação de uma transição para a democracia que seja pacífica, justa e inclusiva", manifestou o porta-voz.

No domingo, 24 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em confrontos entre coptas (que professam a religião cristã) e as forças de ordem no centro do Cairo, fazendo destes episódios de violência os mais mortíferos desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak, em fevereiro.

Milhares de coptas, uma igreja cristã que representa entre 6 e 10% da população egípcia e que se considera discriminada pela maioria muçulmana, se concentraram para protestar contra o incêndio de uma igreja na região de Asuán.

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"Chegou a hora de que todas as partes deem mostras de moderação para que os egípcios possam avançar juntos na elaboração de um Egito forte e unido", acrescentou Carney em um comunicado.

"Num momento em que os egípcios definem seu futuro, os Estados Unidos continuam pensando que os direitos das minorias, incluindo dos coptas, devem ser respeitados e que todos têm direito universal de se manifestar pacificamente e de praticar livremente sua religião", continuou.

"Estes eventos trágicos não devem impedir a realização de eleições em seu devido momento e a continuação de uma transição para a democracia que seja pacífica, justa e inclusiva", manifestou o porta-voz.

No domingo, 24 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas em confrontos entre coptas (que professam a religião cristã) e as forças de ordem no centro do Cairo, fazendo destes episódios de violência os mais mortíferos desde a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak, em fevereiro.

Milhares de coptas, uma igreja cristã que representa entre 6 e 10% da população egípcia e que se considera discriminada pela maioria muçulmana, se concentraram para protestar contra o incêndio de uma igreja na região de Asuán.

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