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Obama não receberá Netanyahu nos EUA, segundo fonte

De acordo com essa fonte, Netanyahu propôs estender sua viagem a Washington para um encontro com Obama

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 16h45.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não receberá o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, no fim do mês, quando o líder israelense estará em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), disse hoje uma fonte no governo do Estado judeu.

De acordo com essa fonte, Netanyahu propôs estender sua viagem a Washington para um encontro com Obama, mas o líder norte-americano está com problemas de agenda. A Assembleia Geral da ONU ocorrerá pouco mais de um mês antes das eleições presidenciais nos EUA.

"Até o momento, a resposta tem sido que a agenda apertada de Obama não permitirá que tal encontro aconteça", diz a fonte.

A notícia vem à tona em um momento no qual os governos de Israel divergem publicamente em relação ao impasse em torno do programa nuclear iraniano.

Washington tem defendido a busca por uma solução diplomática e a ampliação das sanções para persuadir Teerã a abandonar seu programa nuclear. O governo norte-americano enfatizou esta semana que considera contraproducente a imposição de prazos ou ultimatos.

Hoje, Netanyahu reagiu publicamente. "O mundo diz a Israel: 'espere, ainda dá tempo'. E eu respondo: 'esperar pelo quê? Esperar até quando?' Os membros da comunidade internacional que se recusam a impor limites ao Irã não têm direito moral de impor limites a Israel", disse o chefe de governo israelense nesta terça-feira.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados suspeitam que o Irã desenvolva em segredo um programa nuclear bélico. Israel, que considera o Irã uma ameaça a sua existência, acusa Teerã de deliberadamente levar ao impasse os esforços dos países ocidentais para abrir seu programa nuclear enquanto secretamente desenvolve a bomba atômica.

O Irã sustenta que seu programa nuclear é civil e tem finalidades pacíficas, como a geração de energia elétrica e a pesquisa de isótopos medicinais, estando de acordo com as normas do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP), do qual é signatário. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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