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Obama não espera consulta de Israel em caso de ataque ao Irã

Em novembro, o primeiro-ministro israelense se declarou "pronto, se preciso" para iniciar um ataque contra os campos nucleares iranianos

"Eu não espero que o primeiro-ministro (Netanyahu) tome uma decisão sobre a segurança do seu país e a leve para qualquer outro país", considerou Obama (AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 18h08.

O presidente americano, Barack Obama , declarou nesta quarta-feira que não espera que Israel consulte Washington em caso de um ataque contra o Irã, em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.

"Eu não espero que o primeiro-ministro (Netanyahu) tome uma decisão sobre a segurança do seu país e a leve para qualquer outro país", considerou Obama, em resposta a um jornalista que perguntou se ele havia pedido para Netanyahu ser mais paciente antes de um eventual ataque.

"Mas não sei se os israelenses irão tomar tal decisão", acrescentou, revelando que a relativa proximidade geográfica com o Irã explicaria as diferenças de perspectiva sobre a ameaça iraniana entre Israel e seu aliado americano.

Em novembro, o primeiro-ministro israelense se declarou "pronto, se preciso" para iniciar um ataque contra os campos nucleares iranianos, depois de não ter conseguido convencer o governo Obama de estabelecer uma "linha vermelha" que não poderia ser ultrapassada pelo programa nuclear de Teerã.

As potências ocidentais suspeitam que o Irã tenha tentado desenvolver a arma atômica sob o pretexto de um programa nuclear civil, algo que Teerã nega.

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"Mas não sei se os israelenses irão tomar tal decisão", acrescentou, revelando que a relativa proximidade geográfica com o Irã explicaria as diferenças de perspectiva sobre a ameaça iraniana entre Israel e seu aliado americano.

Em novembro, o primeiro-ministro israelense se declarou "pronto, se preciso" para iniciar um ataque contra os campos nucleares iranianos, depois de não ter conseguido convencer o governo Obama de estabelecer uma "linha vermelha" que não poderia ser ultrapassada pelo programa nuclear de Teerã.

As potências ocidentais suspeitam que o Irã tenha tentado desenvolver a arma atômica sob o pretexto de um programa nuclear civil, algo que Teerã nega.

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