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Obama inicia rodada de conversas sobre paralisação

O presidente dos EUA, Barack Obama, iniciará uma rodada de reuniões para abordar a atual paralisação parcial da administração Federal


	Barack Obama: reunião será com congressistas e senadores tanto democratas como republicanos
 (Larry Downing/Reuters)

Barack Obama: reunião será com congressistas e senadores tanto democratas como republicanos (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 12h55.

Washington - O presidente dos EUA, Barack Obama, iniciará nesta quarta-feira uma rodada de reuniões com congressistas e senadores tanto democratas como republicanos para abordar a atual paralisação parcial da administração Federal, assim como a ameaça de moratória se não elevar o teto da dívida.

A primeira reunião acontecerá a partir das 16h30 local (17h30, horário de Brasília) com congressistas democratas da Câmara de Representantes, segundo detalhou a Casa Branca.

Depois do encontro desta quarta-feira, ocorrerão outros nos próximos dias com legisladores republicados dessa mesma câmara e com senadores de ambos os partidos.

O objetivo das reuniões é analisar a atual crise orçamentária, que paralisou a Administração federal parcialmente desde 1 de outubro por falta de fundos, mas sobretudo tentar evitar o agravamento que ocorrerá se o Congresso não autorizar a elevação do teto da dívida, que será alcançado em 17 de outubro.

Em entrevista coletiva na Casa Branca, Obama ofereceu na terça -feira aos republicanos a possibilidade de autorizar um aumento do teto de dívida por um período curto, durante o qual negociaria a redução do déficit sem exclusão de nenhum capítulo.

O presidente se mostrou disposto a sentar e negociar com os republicanos, mas sempre que autorizem um orçamento temporário que reabra a Administração e aumente o limite de endividamento.

Por sua vez, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano John Boehner, insistiu que o aumento do teto da dívida esteja vinculado a um compromisso de reduzir os gastos públicos.

"Não podemos aumentar o teto de endividamento sem fazer algo sobre as causas que nos estão levando a tomar mais dinheiro emprestado e viver acima de nossas possibilidades", advertiu Boehner.

Segundo o Departamento do Tesouro, se for declarada a moratória pela recusa do Congresso a elevar o teto da dívida, os EUA podem cair em uma recessão igual ou pior do que a de 2008.

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