Obama homenageia Lyndon Johnson 50 anos após direitos civis
O presidente americano saudou o legado de Lyndon Johnson, passados 50 anos da aprovação da histórica lei dos direitos civis nos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 14h21.
O presidente americano, Barack Obama , saudou nesta quinta-feira o "imenso" legado de Lyndon Johnson, passados 50 anos da aprovação da histórica lei dos direitos civis nos Estados Unidos .
Em discurso, Obama lembrou que o debate sobre o papel do Estado para promover e garantir a igualdade de direitos entre os cidadãos continua sendo difícil nos Estados Unidos.
"O presidente Johnson entendeu que a igualdade precisa de algo mais do que a ausência de opressão. Também precisa de oportunidades econômicas", declarou Obama na Biblioteca Presidencial Johnson, no Texas, estado natal de Lyndon Johnson (1908-1973).
Essa intervenção sobre o homem que sucedeu ao presidente assassinado John F. Kennedy tem um significado particular para Obama - o primeiro presidente negro americano, cujo balanço de governo é, às vezes, comparado ao de Johnson.
O atual presidente democrata luta para impor suas políticas, enfrentando os congressistas republicanos que obstaculizam reformas-chave da gestão Obama, como o aumento no valor do salário mínimo, ou a reforma migratória.
As mudanças sociais deflagradas por Johnson, que vão desde os direitos civis (1964 e 1965) até a criação do seguro médico Medicare (1966), entraram para a história dos Estados Unidos. Já Obama, que também promoveu uma reforma na Saúde em 2010, vê com frequência suas ambições frustradas no Congresso, em seu segundo mandato.
"O presidente Johnson amava o poder (...)", disse seu sucessor, nesta quinta. "Mas sua sede de poder estava controlada e compensada por uma compreensão muito profunda da condição humana, pela simpatia pelos oprimidos, pelos banidos, e essa simpatia se originava em sua própria experiência", afirmou Obama.
"Seu objetivo era ter uma economia, na qual o trabalho é recompensado, e o sucesso é compartilhado", completou o presidente. "Um trabalho correto, um salário decente, um seguro de saúde: tudo isso eram direitos civis pelos quais valia a pena lutar", frisou.
O presidente americano, Barack Obama , saudou nesta quinta-feira o "imenso" legado de Lyndon Johnson, passados 50 anos da aprovação da histórica lei dos direitos civis nos Estados Unidos .
Em discurso, Obama lembrou que o debate sobre o papel do Estado para promover e garantir a igualdade de direitos entre os cidadãos continua sendo difícil nos Estados Unidos.
"O presidente Johnson entendeu que a igualdade precisa de algo mais do que a ausência de opressão. Também precisa de oportunidades econômicas", declarou Obama na Biblioteca Presidencial Johnson, no Texas, estado natal de Lyndon Johnson (1908-1973).
Essa intervenção sobre o homem que sucedeu ao presidente assassinado John F. Kennedy tem um significado particular para Obama - o primeiro presidente negro americano, cujo balanço de governo é, às vezes, comparado ao de Johnson.
O atual presidente democrata luta para impor suas políticas, enfrentando os congressistas republicanos que obstaculizam reformas-chave da gestão Obama, como o aumento no valor do salário mínimo, ou a reforma migratória.
As mudanças sociais deflagradas por Johnson, que vão desde os direitos civis (1964 e 1965) até a criação do seguro médico Medicare (1966), entraram para a história dos Estados Unidos. Já Obama, que também promoveu uma reforma na Saúde em 2010, vê com frequência suas ambições frustradas no Congresso, em seu segundo mandato.
"O presidente Johnson amava o poder (...)", disse seu sucessor, nesta quinta. "Mas sua sede de poder estava controlada e compensada por uma compreensão muito profunda da condição humana, pela simpatia pelos oprimidos, pelos banidos, e essa simpatia se originava em sua própria experiência", afirmou Obama.
"Seu objetivo era ter uma economia, na qual o trabalho é recompensado, e o sucesso é compartilhado", completou o presidente. "Um trabalho correto, um salário decente, um seguro de saúde: tudo isso eram direitos civis pelos quais valia a pena lutar", frisou.