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Obama e Netanyahu conversam sobre Irã

Os dois líderes também conversaram sobre solicitação de adesão da ANP ao TPI


	Obama lembrou a Netanyahu que os EUA estão comprometidos com a segurança de Israel
 (Kevin Lamarque/Reuters)

Obama lembrou a Netanyahu que os EUA estão comprometidos com a segurança de Israel (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 05h48.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversaram nesta segunda-feira sobre as negociações do programa nuclear iraniano e sobre a solicitação palestina de adesão ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

Em relação ao Irã, Obama lembrou a Netanyahu que os EUA estão comprometidos com a segurança de Israel e "a relevância de continuar cooperando neste assunto", informou o governo americano em nota.

Precisamente hoje, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse na Índia que espera "acelerar" as negociações sobre o programa nuclear do Irã no encontro bilateral da próxima quarta-feira na Suíça com a parte iraniana.

O encontro em Genebra do secretário de Estado americano com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamad Yavad Zarif, servirá como uma prévia da próxima rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã, na semana que vem.

As reuniões entre as autoridades iranianas e o chamado G5+1, que reúne EUA, Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, começarão no próximo dia 18, também em Genebra.

Teerã e o G5+1 tinham estipulado como data limite para o acordo o dia 24 de novembro. No entanto, as partes decidiram prorrogar as conversas por mais sete meses, até 1º de julho.

Por outro lado, Obama reiterou que os Estados Unidos consideram que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) "ainda não constitui um Estado" e, portanto, "não é elegível" para aderir ao "Estatuto de Roma", o tratado que constitui o TPI.

"Os Estados Unidos não consideram construtiva a solicitação palestina ao TPI e continuam categoricamente contrários às ações de qualquer uma das partes que prejudiquem as relações de confiança mútua. Ao mesmo tempo, encorajam ambos os lados a reduzir as tensões", concluiu a nota. 

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