Mundo

Obama e Erdogan se reunirão para falar do EI e golpe

O encontro de Obama e Erdogan acontecerá na cidade chinesa de Hangzhou, onde ambos participarão da cúpula de líderes do G20


	Obama: o vice-presidente dos EUA visitou a Turquia na semana passada, quando rejeitou que seu país tivesse conhecimento prévio do fracassado golpe
 (Kevin Lamarque / Reuters)

Obama: o vice-presidente dos EUA visitou a Turquia na semana passada, quando rejeitou que seu país tivesse conhecimento prévio do fracassado golpe (Kevin Lamarque / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 16h36.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, se reunirão no próximo domingo para abordar as recentes tensões em torno do fracassado golpe de Estado na Turquia e a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta segunda-feira a Casa Branca.

O encontro de Obama e Erdogan acontecerá na cidade chinesa de Hangzhou, onde ambos participarão da cúpula de líderes do G20, segundo detalhou o assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, em entrevista coletiva.

O vice-presidente dos EUA, Joseph Biden, visitou a Turquia na semana passada, quando rejeitou que seu país tivesse conhecimento prévio do fracassado golpe de Estado de 15 de julho e prometeu que Washington cooperará na extradição do suposto cérebro do levante.

Quanto à campanha contra o EI, Rhodes detalhou que a mensagem que Obama quer transmitir a Erdogan é a da importância de "estar unidos" na luta contra os jihadistas.

Nesta segunda-feira, os militares turcos intensificaram sua ofensiva contra as milícias curdas no norte da Síria apesar das críticas dos Estados Unidos, que qualificaram de "inaceitáveis" esses combates.

Primeiro, o Pentágono expressou sua "grande preocupação" por esses combates entre facções do Exército Livre Sírio (ELS), apoiadas por Ancara, e as milícias curdas, que recebem cobertura aérea dos EUA, e depois Rhodes insistiu que o governo de Obama "não apoia" essa ofensiva turca.

Por outro lado, Rhodes antecipou que por enquanto não há uma reunião bilateral programada entre Obama e o presidente russo, Vladimir Putin, mas deu como certo que ambos dialogarão "às margens" da cúpula do G20 sobre assuntos como os conflitos na Síria e na Ucrânia.

Depois da China, Obama visitará Laos e lá pretende realizar um encontro bilateral com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, que jurou o cargo no último dia 30 de junho.

Duterte iniciou uma controvertida guerra contra a droga que recebeu várias críticas de várias organizações, inclusive a ONU, tanto pelo elevado número de mortos como pelo que consideram violações de direitos e liberdades fundamentais.

Segundo Rhodes, Obama transmitirá a Duterte suas preocupações sobre a situação dos direitos humanos nas Filipinas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaBarack ObamaEstado IslâmicoEstados Unidos (EUA)EuropaG20Países ricosPersonalidadesPolíticosTayyip ErdoganTurquia

Mais de Mundo

Torre Eiffel é evacuada devido a incêndio e curto-circuito em sistema de elevadores; veja vídeo

Novas autoridades sírias anunciam acordo para dissolução dos grupos armados

Porto de Xangai atinge marca histórica de 50 milhões de TEUs movimentados em 2024

American Airlines retoma voos nos EUA após paralisação nacional causada por problema técnico