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Obama diz que cerco a Sinjar foi rompido

Presidente dos EUA disse que a maioria dos militares de seu país enviada para avaliar a situação será retirada do Iraque nos próximos dias

Pessoas desalojadas da minoria yazidi, que fugiram da violência na cidade iraquiana de Sinjar (Youssef Boudlal/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 21h10.

Edgartown - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , declarou nesta quinta-feira que o cerco dos islâmicos ao monte Sinjar foi rompido e que a maioria dos militares de seu país enviada para avaliar a situação será retirada do Iraque nos próximos dias.

Ele disse aos repórteres não esperar que os EUA tenham que realizar uma operação de retirada da montanha, onde milhares de membros da minoria religiosa yazidi foram encurralados pelos militantes, ou continuar a enviar ajuda humanitária por via aérea.

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“Rompemos o cerco do Estado Islâmico no monte Sinjar”, afirmou Obama.

“Ajudamos pessoas inocentes a chegar à segurança e a salvar muitas vidas inocentes. Por causa destes esforços, não esperamos que haja uma operação adicional para retirar pessoas da montanha, e é improvável que precisemos continuar com os envios aéreos de ajuda humanitária.”

Kieran Dwyer, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU), disse ser cedo demais para declarar o fim da crise. A melhora na segurança permitiu que um grande número de yazidis escapasse do monte Sinjar, declarou, mas “alguns milhares” ainda necessitam de ajuda.

“A crise na montanha não se encerrará até que todos possam chegar de maneira segura a uma localidade segura”, disse Dwyer.

Obama afirmou que a maioria dos militares que conduziram a avaliação no monte Sinjar deixarão o Iraque dentro de alguns dias.

Os Estados Unidos enviaram 130 militares para Arbil, capital do Curdistão iraquiano, para analisar as opções, que iam de um corredor de segurança para os yazidis até um resgate aéreo. Uma equipe de menos de 20 pessoas voou ao local para avaliar a situação.

O Departamento de Estado dos EUA afirmou acreditar que entre quatro e cinco mil pessoas permaneceram na elevação estreita e árida, mas que até duas mil já viviam ali e podem querer ficar.

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