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Obama discute com ativista do Tea Party em Iowa

Obama, que iniciou hoje uma viagem de ônibus por Minnesota, Iowa e Illinois, foi interpelado aos gritos por Ryan Rhodes, um dirigente republicano de Iowa

Segundo o diretor de comunicação de Obama, "o presidente está excitado com a oportunidade de sair de Washington" (Jim Watson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 23h38.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discutiu com um ativista do movimento ultraconservador Tea Party nesta segunda-feira, em um ato público em na cidade de Decorah, Iowa, o que mostra uma elevação na temperatura da campanha para a eleição presidencial de 2012.

Obama, que iniciou hoje uma viagem de ônibus por Minnesota, Iowa e Illinois, três importantes estados do Meio Oeste, foi interpelado aos gritos por Ryan Rhodes, um dirigente republicano de Iowa, quando respondia perguntas de eleitores ao ar livre.

Rhodes disse que os apelos de Obama por uma maior civilidade política tinham poucas chances de prosperar depois que "o vice-presidente (Joe Biden) chamou membros do Tea Party de terroristas".

O militante se referia a comentários de Joe Biden em um encontro com representantes democratas em meio ao debate para ampliar o teto da dívida pública.

A discussão aconteceu quando Obama tentou levar a reunião para a sombra de um celeiro e foi interrompido por Rhodes, que o acusou de estar fugindo de sua pergunta.

"Isso não vai dar certo (...), pedi a todos que levantassem as mãos para ter a palavra (...), eu não estava lhe evitando, apenas não lhe vi", disse Obama, que deu meia-volta para responder ao exaltado Rhodes.

"Concordo absolutamente que todos precisam baixar o tom da retórica em seus pronunciamentos", destacou Obama.

O presidente lembrou que tem sido chamado de "socialista que não nasceu nos Estados Unidos e que está acabando com a Nação e tirando sua liberdade por ter implantado um sistema de saúde".

Após o incidente, Rhodes disse que acrediatava que Obama era de fato socialista.

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Obama, que iniciou hoje uma viagem de ônibus por Minnesota, Iowa e Illinois, três importantes estados do Meio Oeste, foi interpelado aos gritos por Ryan Rhodes, um dirigente republicano de Iowa, quando respondia perguntas de eleitores ao ar livre.

Rhodes disse que os apelos de Obama por uma maior civilidade política tinham poucas chances de prosperar depois que "o vice-presidente (Joe Biden) chamou membros do Tea Party de terroristas".

O militante se referia a comentários de Joe Biden em um encontro com representantes democratas em meio ao debate para ampliar o teto da dívida pública.

A discussão aconteceu quando Obama tentou levar a reunião para a sombra de um celeiro e foi interrompido por Rhodes, que o acusou de estar fugindo de sua pergunta.

"Isso não vai dar certo (...), pedi a todos que levantassem as mãos para ter a palavra (...), eu não estava lhe evitando, apenas não lhe vi", disse Obama, que deu meia-volta para responder ao exaltado Rhodes.

"Concordo absolutamente que todos precisam baixar o tom da retórica em seus pronunciamentos", destacou Obama.

O presidente lembrou que tem sido chamado de "socialista que não nasceu nos Estados Unidos e que está acabando com a Nação e tirando sua liberdade por ter implantado um sistema de saúde".

Após o incidente, Rhodes disse que acrediatava que Obama era de fato socialista.

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