Mundo

NY testemunha término de arranha-céu do novo WTC

A última viga da torre foi assinada por uma centena de trabalhadores e pelo presidente Barack Obama

O primeiro arranha-céu do novo World Trade Center: "o arranha-céu desenhado pelo arquiteto Fumihiko Maki contará com 72 andares quando for inaugurado oficialmente" (Spencer Platt/ Getty Images)

O primeiro arranha-céu do novo World Trade Center: "o arranha-céu desenhado pelo arquiteto Fumihiko Maki contará com 72 andares quando for inaugurado oficialmente" (Spencer Platt/ Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 11h21.

Nova York - Nova York testemunhou nesta segunda-feira o término da construção do primeiro arranha-céu do novo World Trade Center (WTC), a Torre 4, quase 11 anos depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que destruíram as Torres Gêmeas e tiraram a vida de quase 3 mil pessoas.

"Sempre achei que o novo World Trade Center seria um sucesso, e sempre acreditei no sul de Manhattan. Em pouco mais de um ano, a Torre 4 do WTC será a última novidade de nosso bairro", disse o corretor imobiliário Larry Silverstein, que obteve um contrato para alugar o complexo por 99 anos antes do 11-9.

Acompanhado de políticos como o republicano Peter King e quase uma centena de trabalhadores que participaram da construção do edifício, Silverstein e os demais presentes inscreveram seus nomes sobre a última viga da torre, que também foi assinada pelo presidente americano, Barack Obama, em sua última visita ao local antes conhecido como Marco Zero de Nova York.

Totalmente coberta por esses nomes e com uma grande bandeira americana pendurada, a viga foi alçada a quase 300 metros por um grupo de trabalhadores até ser instalada no ponto mais alto da Torre 4, enquanto o cantor de gospel BeBe Winans entoava "God Bless America" (Deus abençoe a América).

Assim, o arranha-céu desenhado pelo arquiteto Fumihiko Maki, que contará com 72 andares quando for inaugurado oficialmente no final de 2013, se transforma no primeiro prédio a ser construído do novo World Trade Center, um complexo que será composto por quatro torres.


A maior delas será a Torre 1, que em abril se tornou a mais alta de Nova York ao superar o emblemático Empire State Building e, quando for finalizada, entre o final de 2013 e o início de 2014, terá uma altura de 1.776 pés (541 metros), número simbólico que marca o ano da independência dos Estados Unidos.

Silverstein - encarregado da construção das torres 2, 3 e 4, enquanto a 1 está por conta da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey - afirmou que, quando o edifício abrir suas portas, "não o fará somente para seus inquilinos, mas para todos os nova-iorquinos".

Devido às divergências entre Silverstein e a Autoridade Portuária, que atrasaram durante anos o início da reconstrução do Marco Zero, a colocação da última viga da Torre 4 acontece três meses antes do aniversário de 11 anos do dia em que terroristas da rede Al Qaeda sequestraram dois aviões comerciais para que se chocassem contra as Torres Gêmeas, deixando 2.752 mortos.

"Presenciei o 11 de Setembro da minha casa. É difícil achar palavras adequadas para descrever a sensação de ver a primeira torre do novo World Trade Center completada, que agora está de pé depois daquela tragédia", disse o presidente da Assembleia Estadual de Nova York, Sheldon Silver.

Localizado em frente ao Memorial do 11 de Setembro, que consiste em duas enormes fontes localizadas exatamente no espaço que ocupavam as Torres Gêmeas, o novo edifício abrigará a sede da Autoridade Portuária e contará com espaço comercial e de escritórios. 

Acompanhe tudo sobre:11-de-SetembroArranha–céusAtaques terroristasgestao-de-negociosMetrópoles globaisNova YorkPrédios comerciaisTerrorismo

Mais de Mundo

Azerbaijan Airlines diz que avião caiu devido a 'interferências externas, físicas e técnicas'

EUA veem indícios de que míssil atingiu avião fabricado pela Embraer, dizem emissoras

Companhia do Azerbaijão cancela voos para sete cidades russas após queda de avião da Embraer

Presidente do Panamá rechaça reduzir pedágio de canal após exigência de Trump