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Número de refugiados sírios no Líbano já supera 35 mil

Os refugiados sírios continuam sua entrada no Líbano pela passagem fronteiriça de Masnaa

Moradores de Aleppo: deslocados vivem em casas de parentes, colégios ou casas alugadas em uma precária situação devido à escassez de ajuda (Pierre Torres/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 19h52.

Beirute - O número de cidadãos sírios que buscaram refúgio no Líbano a causa do conflito que castiga seu país já supera os 35.000, informou hoje o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur).

Em seu relatório semanal, a Acnur detalhou que, desse número, um total de 33.664 deslocados sírios foram registrados, e que prossegue com sua campanha para inscrever outros milhares que chegaram recentemente para prestar-lhes ajuda e proteção.

O organismo humanitário assinalou, além disso, que os refugiados sírios continuam sua entrada no Líbano pela passagem fronteiriça de Masnaa, e daí são levados para diferentes regiões do país, especialmente a Beirute, Trípoli e Sidon.

A Acnur disse, igualmente, que entre os deslocados a quem foi permitido a entrada no Líbano há alguns que foram detidos, por isso que pediu ao Departamento de Segurança Nacional libanesa ''um processo claro e sistemático'' para que possa visitar os detidos que temem retornar à Síria.

''Só desta maneira a Acnur poderá cumprir com sua missão e determinar se seus temores são fundados para pedir que não os deporte do Líbano'', ressalta o relatório, em alusão aos 14 cidadãos sírios que na quinta-feira foram entregues pelas autoridades libanesas às sírias.

Segundo algumas ONGs, quatro desses expulsos tinham expressado seu medo de serem assassinados se retornassem a seu país.

A Acnur também denunciou os últimos bombardeios das tropas sírias sobre as áreas libanesas do Nura, Debebiye e Jerbet, localizadas nas proximidades da fronteira com a Síria, porque afetaram a população local e os refugiados.


Nesse sentido, lembrou que cerca de 12 cidadãos sírios ficaram feridos nestes ataques e que tiveram que ser internados em hospitais libaneses.

O Governo libanês se opôs várias ocasiões à instalação de campos de refugiados sírios em seu território com o argumento de querer se manter afastado do conflito no país vizinho.

Por essa razão, a maioria dos deslocados vive em casas de parentes, colégios ou casas alugadas em uma precária situação devido à escassez de ajuda.

Desde a explosão da revolução, em março de 2011, contra o regime sírio, cerca de 20 mil pessoas morreram pela violência e a repressão, segundo dados divulgados pela ONU.

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Em seu relatório semanal, a Acnur detalhou que, desse número, um total de 33.664 deslocados sírios foram registrados, e que prossegue com sua campanha para inscrever outros milhares que chegaram recentemente para prestar-lhes ajuda e proteção.

O organismo humanitário assinalou, além disso, que os refugiados sírios continuam sua entrada no Líbano pela passagem fronteiriça de Masnaa, e daí são levados para diferentes regiões do país, especialmente a Beirute, Trípoli e Sidon.

A Acnur disse, igualmente, que entre os deslocados a quem foi permitido a entrada no Líbano há alguns que foram detidos, por isso que pediu ao Departamento de Segurança Nacional libanesa ''um processo claro e sistemático'' para que possa visitar os detidos que temem retornar à Síria.

''Só desta maneira a Acnur poderá cumprir com sua missão e determinar se seus temores são fundados para pedir que não os deporte do Líbano'', ressalta o relatório, em alusão aos 14 cidadãos sírios que na quinta-feira foram entregues pelas autoridades libanesas às sírias.

Segundo algumas ONGs, quatro desses expulsos tinham expressado seu medo de serem assassinados se retornassem a seu país.

A Acnur também denunciou os últimos bombardeios das tropas sírias sobre as áreas libanesas do Nura, Debebiye e Jerbet, localizadas nas proximidades da fronteira com a Síria, porque afetaram a população local e os refugiados.


Nesse sentido, lembrou que cerca de 12 cidadãos sírios ficaram feridos nestes ataques e que tiveram que ser internados em hospitais libaneses.

O Governo libanês se opôs várias ocasiões à instalação de campos de refugiados sírios em seu território com o argumento de querer se manter afastado do conflito no país vizinho.

Por essa razão, a maioria dos deslocados vive em casas de parentes, colégios ou casas alugadas em uma precária situação devido à escassez de ajuda.

Desde a explosão da revolução, em março de 2011, contra o regime sírio, cerca de 20 mil pessoas morreram pela violência e a repressão, segundo dados divulgados pela ONU.

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