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Número de mortos por tufão nas Filipinas chega a 5,5 mil

As autoridades situaram o número de feridos em 26.136 e o de desaparecidos em 1.757


	Homem reza em frente à túmulo de vítima de tufão nas Filipinas: espera-se que o número de mortos aumente, já que é provável que mais corpos sejam encontrados entre os escombros 
 (REUTERS/Athit Perawongmetha)

Homem reza em frente à túmulo de vítima de tufão nas Filipinas: espera-se que o número de mortos aumente, já que é provável que mais corpos sejam encontrados entre os escombros  (REUTERS/Athit Perawongmetha)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 07h00.

Manila - As autoridades das Filipinas elevaram nesta quarta-feira o número provisório das mortes provocadas pelo tufão Haiyan para 5,5 mil, que no último dia 8 de novembro devastou a região central do país, onde continuam as tarefas de reconstrução.

Em seu último relatório, o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco de Desastres situou, além disso, o número de feridos em 26.136 e o de desaparecidos em 1.757.

O órgão governamental estimou que 9,9 milhões de pessoas ficaram desabrigadas pelo tufão em 574 municípios, com 225.922 delas amparadas em 1.069 centros de evacuação.

Mais de 574 mil casas ficaram destruídas e cerca de 575 mil sofreram danos, segundo o Conselho, que elevou o valor dos prejuízos para mais de 24,5 bilhões de pesos (US$ 530 milhões) dos quais, 13.182 milhões foram somente em infraestrutura.

Cerca de 34,5 mil pessoas foram enviadas,para as regiões atingidas pelo Haiyan, assim como 1.336 veículos, 111 embarcações e 162 aviões de agências nacionais, locais e estrangeiras.

Governo, entidades privadas filipinas e ONGs destinaram 547 milhões de pesos (US$ 12,5 milhões) para realizar os trabalhos de resgate e reconstrução.

Espera-se que o número de mortos aumente, já que é provável que mais corpos sejam encontrados entre os escombros durante os trabalhos de limpeza que estão sendo feitos nas áreas atingidas pelo tufão.

O supertufão Haiyan, com ventos de até 315 km/h, foi o mais forte registrado e o segundo desastre mais mortal na história recente das Filipinas. 

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