Mundo

Número de mortos por inundações na Tailândia sobe para 684

As enchentes afetam mais de cinco milhões de pessoas em 21 províncias, incluindo a capital, Bangcoc

Diante do aumento do descontentamento popular, as autoridades pedem paciência aos moradores para conseguir drenar a água (Tang Chhin Sothy/AFP)

Diante do aumento do descontentamento popular, as autoridades pedem paciência aos moradores para conseguir drenar a água (Tang Chhin Sothy/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 05h51.

Bangcoc - As autoridades da Tailândia elevaram nesta terça-feira para 684 o número de mortos pelas graves inundações que agora também afetam o sul do país, após causarem estragos no centro e no norte nos últimos quatro meses.

As enchentes afetam mais de cinco milhões de pessoas em 21 províncias, incluindo a capital, Bangcoc, segundo o Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres.

Em vários distritos de Bangcoc houve revoltas que chegaram a romper algumas das barreiras de sacos de areia, colocadas pelo Governo a fim de manter as zonas financeiras e o centro da capital em segurança, para liberar a água que alaga suas casas e estabelecimentos comerciais há um mês.

Diante do aumento do descontentamento popular, as autoridades pedem paciência aos moradores para conseguir drenar a água que baixa do norte do país até o Golfo da Tailândia.

As inundações começaram em julho pelas fortes chuvas da monção e a grande quantidade de água acumulada nos pântanos.

As piores inundações em 50 anos na Tailândia alagaram sete parques industriais, obrigaram a adiar o início das aulas após afetar várias universidades e colégios e forçaram centenas de milhares de pessoas a viverem em abrigos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaDesastres naturaisEnchentesTailândia

Mais de Mundo

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro