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Número 3 no Departamento de Estado dos EUA se demite

Saída de Tom Shannon é a mais nova baixa importante do governo americano dentro da gestão de Donald Trump

Tom Shannon: "minha decisão é pessoal e guiada pelo desejo de atender minha família" (Joshua Roberts/Reuters)

Tom Shannon: "minha decisão é pessoal e guiada pelo desejo de atender minha família" (Joshua Roberts/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 14h49.

Washington - O número 3 do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Tom Shannon, está deixando seu cargo, disse o departamento na quinta-feira, tornando-se mais uma importante baixa na área diplomática desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo há um ano.

Shannon, que atua como subsecretário de Estado para assuntos políticos, é o principal diplomata de carreira dos EUA e tem atuado nas fileiras da diplomacia norte-americana durante mais de 34 anos de serviço. Em uma carta ao Departamento de Estado, Shannon, de 60 anos, disse que está renunciando por motivos pessoais.

A porta-voz do Departamento de Estado Heather Nauert disse que Shannon concordou com o pedido do secretário de Estado, Rex Tillerson, de permanecer no cargo até que seu sucessor seja nomeado. Nauert disse que Shannon serviu sob seis presidentes e 10 secretários de Estado.

"Minha decisão é pessoal e guiada pelo desejo de atender minha família, fazer um balanço da minha vida e estabelecer uma nova direção para os meus anos restantes", escreveu Shannon.

Sua partida priva o Departamento de Estado de um veterano experiente em um momento de fortes preocupações diplomáticas, incluindo a ameaça representada por uma Coreia do Norte com armas nucleares.

Em novembro, Tillerson disse que havia se ofendido por afirmações de que o Departamento de Estado estava sendo esvaziado sob Trump, afirmando que o mesmo estava funcionando bem, apesar das críticas de ex-diplomatas norte-americanos.

A saída forçada de muitos diplomatas seniores, o fracasso em nomear ou obter a confirmação do Senado para que funcionários preencham papéis-chave no departamento, e a percepção de que Tillerson é inacessível tem minado o moral, de acordo com os funcionários atuais.

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