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NSA deixou de instalar software de sigilo antes de Snowden

Agência deixou de instalar o mais avançado software contra vazamentos de informações no local do Havaí onde Snowden trabalhava

Manifestantes com placas de Edward Snowden: software é fabricado por uma divisão da empresa Raytheon, com o objetivo de conter as chamadas "ameaças internas (John Macdougall/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 19h27.

Washington - A Agência de Segurança Nacional ( NSA ) norte-americana deixou de instalar o mais avançado software contra vazamentos de informações no local do Havaí onde o técnico Edward Snowden trabalhava quando se apropriou de dezenas de milhares de documentos altamente sigilosos, segundo relatos à Reuters de funcionários aposentados e da ativa.

Muito antes de Snowden ser contratado pela empresa Booz Allen Hamilton, no primeiro semestre deste ano, e de ser encarregado de trabalhar como administrador de sistemas na subsede havaiana da NSA, outros órgãos governamentais haviam começado a instalar um software que serve para detectar tentativas não autorizadas de acesso ou transferência de informações.

No caso da NSA, esse software é fabricado por uma divisão da empresa Raytheon, com o objetivo de conter as chamadas "ameaças internas". A instalação desse tipo de programa responde a uma ordem do presidente Barack Obama depois que o soldado Bradley Manning obteve e vazou para o site WikiLeaks centenas de milhares de documentos do Pentágono e do Departamento de Estado, em 2010.

Segundo uma das fontes ouvidas pela Reuters, a NSA não instalou o programa no Havaí porque o escritório de lá não tinha largura de banda suficiente para permitir uma instalação confortável e um uso efetivo.

Por causa das limitações de banda, as agências de inteligência em geral foram mais lentas na instalação dos softwares do que órgãos públicos sem envolvimento com a espionagem , como é o caso do Departamento de Defesa, segundo autoridades.

A NBC News havia noticiado neste ano que Snowden - que recebeu asilo na Rússia após ser acusado de espionagem no seu país natal - se aproveitou de um sistema de segurança antiquado para vasculhar os sistemas da NSA, mas detalhes das falhas no Havaí permaneciam inéditos.

Uma porta-voz da NSA disse que não discutiria o cronograma da agência para a instalação do software de sigilo no Havaí. Ela disse que a agência precisou acelerar seus esforços para melhorar a segurança depois do caso Snowden.

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Muito antes de Snowden ser contratado pela empresa Booz Allen Hamilton, no primeiro semestre deste ano, e de ser encarregado de trabalhar como administrador de sistemas na subsede havaiana da NSA, outros órgãos governamentais haviam começado a instalar um software que serve para detectar tentativas não autorizadas de acesso ou transferência de informações.

No caso da NSA, esse software é fabricado por uma divisão da empresa Raytheon, com o objetivo de conter as chamadas "ameaças internas". A instalação desse tipo de programa responde a uma ordem do presidente Barack Obama depois que o soldado Bradley Manning obteve e vazou para o site WikiLeaks centenas de milhares de documentos do Pentágono e do Departamento de Estado, em 2010.

Segundo uma das fontes ouvidas pela Reuters, a NSA não instalou o programa no Havaí porque o escritório de lá não tinha largura de banda suficiente para permitir uma instalação confortável e um uso efetivo.

Por causa das limitações de banda, as agências de inteligência em geral foram mais lentas na instalação dos softwares do que órgãos públicos sem envolvimento com a espionagem , como é o caso do Departamento de Defesa, segundo autoridades.

A NBC News havia noticiado neste ano que Snowden - que recebeu asilo na Rússia após ser acusado de espionagem no seu país natal - se aproveitou de um sistema de segurança antiquado para vasculhar os sistemas da NSA, mas detalhes das falhas no Havaí permaneciam inéditos.

Uma porta-voz da NSA disse que não discutiria o cronograma da agência para a instalação do software de sigilo no Havaí. Ela disse que a agência precisou acelerar seus esforços para melhorar a segurança depois do caso Snowden.

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