Novos casos de pedofilia denunciados ao Vaticano
O Vaticano investigaria um número indeterminado de sacerdotes suspeitos de terem abusado sexualmente de menores, além de outros crimes
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2012 às 12h16.
Cidade do Vaticano - Novos casos de pedofilia no movimento dos Legionários de Cristo foram comunicados à Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé, indicou nesta sexta-feira o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.
Quando questionado pela AFP, o padre Lombardi disse que "os superiores eclesiásticos competentes (dos Legionários de Cristo) seguiram as normas em vigor, ao expor para a Congregação para a Doutrina da Fé alguns casos dos quais têm conhecimento, ocorridos há várias décadas".
O Vaticano investigaria um número indeterminado de sacerdotes suspeitos de terem abusado sexualmente de menores, além de outros crimes.
O padre Lombardi afirmou não ter informações mais concretas sobre essa investigação.
A Congregação dos Legionários de Cristo, um dos movimentos da Igreja em pleno desenvolvimento sob o pontificado de João Paulo II, foi desacreditada após as revelações sobre seu fundador, Marcial Maciel. As acusações de pedofilia e vida dupla contra ele se multiplicaram, e o Vaticano condenou seu comportamento.
Maciel morreu em janeiro de 2008 nos Estados Unidos, aos 87 anos. Era acusado de ter tido uma filha, fruto de uma relação secreta, e de ter abusado de oito antigos seminaristas.
Em 2010, o papa Bento XVI encarregou o prelado monsenhor Velasio De Paolis de fazer uma limpeza nessa ordem ultraconservadora da Igreja.
De acordo com as novas regras adotadas após o escândalo de pedofilia na Igreja, todos os crimes de pedofilia por parte dos membros do clero devem ser comunicados à Congregação para a Doutrina da Fé.
Os Legionários de Cristo estão presentes em 22 países, principalmente na América Latina, e reivindicam 800 sacerdotes, 2.500 seminaristas, 70.000 membros laicos e administra 12 universidades.
Cidade do Vaticano - Novos casos de pedofilia no movimento dos Legionários de Cristo foram comunicados à Congregação Vaticana para a Doutrina da Fé, indicou nesta sexta-feira o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.
Quando questionado pela AFP, o padre Lombardi disse que "os superiores eclesiásticos competentes (dos Legionários de Cristo) seguiram as normas em vigor, ao expor para a Congregação para a Doutrina da Fé alguns casos dos quais têm conhecimento, ocorridos há várias décadas".
O Vaticano investigaria um número indeterminado de sacerdotes suspeitos de terem abusado sexualmente de menores, além de outros crimes.
O padre Lombardi afirmou não ter informações mais concretas sobre essa investigação.
A Congregação dos Legionários de Cristo, um dos movimentos da Igreja em pleno desenvolvimento sob o pontificado de João Paulo II, foi desacreditada após as revelações sobre seu fundador, Marcial Maciel. As acusações de pedofilia e vida dupla contra ele se multiplicaram, e o Vaticano condenou seu comportamento.
Maciel morreu em janeiro de 2008 nos Estados Unidos, aos 87 anos. Era acusado de ter tido uma filha, fruto de uma relação secreta, e de ter abusado de oito antigos seminaristas.
Em 2010, o papa Bento XVI encarregou o prelado monsenhor Velasio De Paolis de fazer uma limpeza nessa ordem ultraconservadora da Igreja.
De acordo com as novas regras adotadas após o escândalo de pedofilia na Igreja, todos os crimes de pedofilia por parte dos membros do clero devem ser comunicados à Congregação para a Doutrina da Fé.
Os Legionários de Cristo estão presentes em 22 países, principalmente na América Latina, e reivindicam 800 sacerdotes, 2.500 seminaristas, 70.000 membros laicos e administra 12 universidades.