Novo procurador-geral do Egito toma posse
Nabil Ahmed Tawfik Sadek era vice-presidente da Corte de Cassação do Egito
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2015 às 11h29.
Cairo - O presidente do Egito , Abdul Fatah al Sisi, designou neste sábado o até agora vice-presidente da Corte de Cassação, Nabil Ahmed Tawfik Sadek, como novo procurador-geral, cargo que estava vago desde desde o assassinato do anterior, Hisham Barakat, em um atentado em 29 de junho.
Segundo um comunicado da presidência, Sadek prestou hoje juramento a Al Sisi, mesmo dia em que assumiu o recém-constituído governo de Sherif Ismael, a quem o presidente egípcio encarregou semana passada da formação do Executivo.
Barakat foi nomeado procurador-geral em julho de 2013, após o golpe de Estado que derrubou o então presidente do Egito, o islamita Mohammed Mursi, e tinha levado à justiça milhares de islamitas enquanto esteve no cargo.
Em resposta ao assassinato de Barakat, Al Sisi aprovou uma nova lei antiterrorista para endurecer as penas e acelerar os processos judiciais em casos de terrorismo.
"A mão da justiça está atada pelas leis e nós não vamos esperar. Mudaremos a legislação para que nos permita aplicar a justiça o mais rápido possível", disse então Al Sisi durante o funeral de Barakat, no Cairo .
Os atentados aumentaram no Egito desde o golpe militar contra Mursi, embora o alvo destes ataques até agora tenham sido principalmente membros do exército e da polícia. EFE
Cairo - O presidente do Egito , Abdul Fatah al Sisi, designou neste sábado o até agora vice-presidente da Corte de Cassação, Nabil Ahmed Tawfik Sadek, como novo procurador-geral, cargo que estava vago desde desde o assassinato do anterior, Hisham Barakat, em um atentado em 29 de junho.
Segundo um comunicado da presidência, Sadek prestou hoje juramento a Al Sisi, mesmo dia em que assumiu o recém-constituído governo de Sherif Ismael, a quem o presidente egípcio encarregou semana passada da formação do Executivo.
Barakat foi nomeado procurador-geral em julho de 2013, após o golpe de Estado que derrubou o então presidente do Egito, o islamita Mohammed Mursi, e tinha levado à justiça milhares de islamitas enquanto esteve no cargo.
Em resposta ao assassinato de Barakat, Al Sisi aprovou uma nova lei antiterrorista para endurecer as penas e acelerar os processos judiciais em casos de terrorismo.
"A mão da justiça está atada pelas leis e nós não vamos esperar. Mudaremos a legislação para que nos permita aplicar a justiça o mais rápido possível", disse então Al Sisi durante o funeral de Barakat, no Cairo .
Os atentados aumentaram no Egito desde o golpe militar contra Mursi, embora o alvo destes ataques até agora tenham sido principalmente membros do exército e da polícia. EFE