Exame Logo

Novo presidente paraguaio quer desfazer mal-estar com presidente Dilma

Recém-empossado, Federico Franco quer evitar desconforto com outros países causado pela destituição de Fernando Lugo do poder

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2012 às 11h41.

Assunção – O presidente recém-empossado do Paraguai , Federico Franco, quer evitar o desconforto com os países vizinhos, principalmente o Brasil e o Uruguai. Determinado a desfazer o mal-estar causado pela destituição do então presidente Fernando Lugo, Franco pretende procurar nos próximos dias a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. Um dos receios de Franco é o eventual rompimento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) com o Paraguai.

Franco também se preocupa com a questão energética, uma vez que a Usina Itaipu Binacional é fundamental para o abastecimento de energia para o Paraguai e a economia do país. Segundo assessores, o ministro das Relações Exteriores, José Félix Fernández, vai procurar o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.

Ontem (22), no final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, Dilma disse que acompanha de perto e com atenção as mudanças no Paraguai. Porém, vários ministros manifestaram dúvidas sobre o processo de impeachment movido contra Lugo pela rapidez e a forma como ocorreu. Em apenas 24 horas, ele foi destituído do poder.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ontem que a impressão inicial que o governo brasileiro tinha era que havia ocorrido um golpe de Estado no Paraguai, pois o processo “foge do senso de procedimento geral de Justiça".

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ter ficado impressionado com a rapidez do processo envolvendo Lugo. Segundo ele, foi um “processo incompatível com as regras do contraditório e da ampla defesa”. Até ontem à noite, os chanceleres da Unasul estavam em Assunção conversando com as autoridades paraguaias.

Veja também

Assunção – O presidente recém-empossado do Paraguai , Federico Franco, quer evitar o desconforto com os países vizinhos, principalmente o Brasil e o Uruguai. Determinado a desfazer o mal-estar causado pela destituição do então presidente Fernando Lugo, Franco pretende procurar nos próximos dias a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Uruguai, José Pepe Mujica. Um dos receios de Franco é o eventual rompimento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) com o Paraguai.

Franco também se preocupa com a questão energética, uma vez que a Usina Itaipu Binacional é fundamental para o abastecimento de energia para o Paraguai e a economia do país. Segundo assessores, o ministro das Relações Exteriores, José Félix Fernández, vai procurar o chanceler brasileiro, Antonio Patriota.

Ontem (22), no final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, Dilma disse que acompanha de perto e com atenção as mudanças no Paraguai. Porém, vários ministros manifestaram dúvidas sobre o processo de impeachment movido contra Lugo pela rapidez e a forma como ocorreu. Em apenas 24 horas, ele foi destituído do poder.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse ontem que a impressão inicial que o governo brasileiro tinha era que havia ocorrido um golpe de Estado no Paraguai, pois o processo “foge do senso de procedimento geral de Justiça".

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ter ficado impressionado com a rapidez do processo envolvendo Lugo. Segundo ele, foi um “processo incompatível com as regras do contraditório e da ampla defesa”. Até ontem à noite, os chanceleres da Unasul estavam em Assunção conversando com as autoridades paraguaias.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaFederico FrancoGovernoGoverno DilmaParaguaiUnasul

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame