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Novo estatuto limita polícia religiosa na Arábia Saudita

Os suspeitos detidos serão apresentados diante da justiça e da polícia, pois os membros da polícia religiosa perdem o direito de interrogá-los

Bandeira da Arábia Saudita: a polícia religiosa seguirá velando para proibir que as mulheres dirijam, assim como pelo respeito à proibição de shows de música barulhentos. (Muhannad Falaah/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 13h47.

Riad - A Arábia Saudita promulgou um novo estatuto para a polícia religiosa, que restringe os poderes da corporação encarregada de velar pelo respeito da moral islâmica, mas que, com frequência, é acusada de se exceder, afirmou nesta terça-feira seu chefe.

"A polícia religiosa tem poderes amplos, mas, com o novo estatuto, cede (à polícia e à justiça) as prerrogativas de interrogar os suspeitos e de determinar as acusações que pesam sobre eles", explicou à AFP Abdullatif Abdel Aziz al-Sheikh.

A polícia religiosa, contudo, continuará com o direito de deter os autores de "delitos flagrantes de assédio sexual de mulheres, de consumo de álcool ou de droga (substâncias proibidas na Arábia Saudita), de chantagem e de prática de feitiçaria".

Os suspeitos detidos serão apresentados diante da justiça e da polícia, pois os membros da polícia religiosa perdem o direito de interrogá-los ou de determinar as acusações que recaem sobre eles, explicou al-Sheikh.

A polícia religiosa seguirá velando para proibir que as mulheres dirijam, assim como pelo respeito à proibição de shows de música barulhentos e a abertura dos comércios durante as rezas, enfatizou.

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Riad - A Arábia Saudita promulgou um novo estatuto para a polícia religiosa, que restringe os poderes da corporação encarregada de velar pelo respeito da moral islâmica, mas que, com frequência, é acusada de se exceder, afirmou nesta terça-feira seu chefe.

"A polícia religiosa tem poderes amplos, mas, com o novo estatuto, cede (à polícia e à justiça) as prerrogativas de interrogar os suspeitos e de determinar as acusações que pesam sobre eles", explicou à AFP Abdullatif Abdel Aziz al-Sheikh.

A polícia religiosa, contudo, continuará com o direito de deter os autores de "delitos flagrantes de assédio sexual de mulheres, de consumo de álcool ou de droga (substâncias proibidas na Arábia Saudita), de chantagem e de prática de feitiçaria".

Os suspeitos detidos serão apresentados diante da justiça e da polícia, pois os membros da polícia religiosa perdem o direito de interrogá-los ou de determinar as acusações que recaem sobre eles, explicou al-Sheikh.

A polícia religiosa seguirá velando para proibir que as mulheres dirijam, assim como pelo respeito à proibição de shows de música barulhentos e a abertura dos comércios durante as rezas, enfatizou.

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