Novo escândalo abala Legionários de Cristo
A congregação admitiu oficialmente que um de seus padres mais conhecidos manteve um relacionamento de vários anos com uma mulher, com a qual teve um filho
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2012 às 12h11.
Cidade do Vaticano - A congregação conservadora mexicana Legionários de Cristo está novamente no olho do furacão depois de admitir oficialmente que um de seus padres mais conhecidos manteve um relacionamento de vários anos com uma mulher, com a qual teve um filho.
Em um comunicado, os superiores da congregação reconhecem que foram informados do caso e que evitaram adotar as medidas necessárias, apesar de a entidade ter sido o centro de um escândalo mundial pelo comportamento de seu fundador, o mexicano Marcial Maciel, falecido em 2008, acusado de abusos sexuais de menores e que manteve uma vida dupla, com duas mulheres e vários filhos.
"O diretor geral e seu conselho lamentam muito não terem atuado antes com a devida firmeza, assumem sua responsabilidade e pedem perdão por não terem feito todo o possível para limitar o escândalo", afirma o comunicado.
A entidade informa que o responsável pelo escândalo é um importante professor de teologia moral de uma universidade romana, o americano Thomas Williams, que manteve uma relação de anos com uma mulher com quem teve um filho.
"Ele vai se afastar do exercício público do ministério sacerdotal durante pelo menos um ano parar orar, fazer penitência e discernir sobre seu futuro", indica a nota.
O padre, ordenado em 1994, era comentarista de um canal de televisão americano, foi reitor da direção geral dos Legionários durante a década de 90, atuou como decano de Teologia em uma universidade romana e era professor de uma universidade dos Legionários em Roma, o Ateneu Pontifício Regina Apostolorum.
"Há anos mantive uma relação com uma mulher e sou o pai do filho dela. Estou profundamente entristecido por esta grave transgressão e tentarei obter o perdão", declarou Williams.
No início da semana, o Vaticano informou que abriu sete investigações por supostos abusos sexuais contra menores de idade por vários padres da congregação.
A nota dos Legionários destaca que o caso de Williams não envolveu abuso ou ato criminoso.
Cidade do Vaticano - A congregação conservadora mexicana Legionários de Cristo está novamente no olho do furacão depois de admitir oficialmente que um de seus padres mais conhecidos manteve um relacionamento de vários anos com uma mulher, com a qual teve um filho.
Em um comunicado, os superiores da congregação reconhecem que foram informados do caso e que evitaram adotar as medidas necessárias, apesar de a entidade ter sido o centro de um escândalo mundial pelo comportamento de seu fundador, o mexicano Marcial Maciel, falecido em 2008, acusado de abusos sexuais de menores e que manteve uma vida dupla, com duas mulheres e vários filhos.
"O diretor geral e seu conselho lamentam muito não terem atuado antes com a devida firmeza, assumem sua responsabilidade e pedem perdão por não terem feito todo o possível para limitar o escândalo", afirma o comunicado.
A entidade informa que o responsável pelo escândalo é um importante professor de teologia moral de uma universidade romana, o americano Thomas Williams, que manteve uma relação de anos com uma mulher com quem teve um filho.
"Ele vai se afastar do exercício público do ministério sacerdotal durante pelo menos um ano parar orar, fazer penitência e discernir sobre seu futuro", indica a nota.
O padre, ordenado em 1994, era comentarista de um canal de televisão americano, foi reitor da direção geral dos Legionários durante a década de 90, atuou como decano de Teologia em uma universidade romana e era professor de uma universidade dos Legionários em Roma, o Ateneu Pontifício Regina Apostolorum.
"Há anos mantive uma relação com uma mulher e sou o pai do filho dela. Estou profundamente entristecido por esta grave transgressão e tentarei obter o perdão", declarou Williams.
No início da semana, o Vaticano informou que abriu sete investigações por supostos abusos sexuais contra menores de idade por vários padres da congregação.
A nota dos Legionários destaca que o caso de Williams não envolveu abuso ou ato criminoso.