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Novas manifestações contra o governo iraquiano

Os manifestantes, principalmente sunitas, protestam contra sua marginalização e para exigir a partida do governo de Nuri al-Maliki

Manifestação contra o governo no Iraque, 8 de fevereiro, 2013 em Bagdá: as autoridades temem ataques (Ahmad al-Rubaye/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h31.

Bagdá - Milhares de pessoas se manifestaram novamente nesta sexta-feira nas regiões de maioria sunita do Iraque para exigir a partida do governo de Nuri al-Maliki, num momento em que a crise se agrava e que é registrado um aumento da violência, quando faltam apenas dois meses para as eleições provinciais.

Os manifestantes, principalmente sunitas, protestam desde o fim de dezembro, principalmente contra sua marginalização.

As manifestações começaram nesta sexta-feira depois das orações semanais nas cidades de Mossul, Samarra, Kirkuk, Baquba, Ramadi e Faluya, ao norte de Bagdá, assim como nos setores de maioria sunita da capital, em meio a um forte dispositivo de segurança, já que as autoridades temem ataques.

Maliki, surgido da maioria xiita, está no centro de um amplo movimento de protestos, depois da prisão, no fim de dezembro, dos seguranças de um ministro sunita.

Além de sua renúncia, os sunitas, que se acham "marginalizados", exigem a libertação de prisioneiros injustamente detidos e a anulação de leis antiterroristas.

O primeiro-ministro, consciente da magnitude deste movimento, designou uma comissão ad hoc encarregada de responder às críticas dos manifestantes, e fez libertar 3.000 prisioneiros nas últimas semanas.

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Os manifestantes, principalmente sunitas, protestam desde o fim de dezembro, principalmente contra sua marginalização.

As manifestações começaram nesta sexta-feira depois das orações semanais nas cidades de Mossul, Samarra, Kirkuk, Baquba, Ramadi e Faluya, ao norte de Bagdá, assim como nos setores de maioria sunita da capital, em meio a um forte dispositivo de segurança, já que as autoridades temem ataques.

Maliki, surgido da maioria xiita, está no centro de um amplo movimento de protestos, depois da prisão, no fim de dezembro, dos seguranças de um ministro sunita.

Além de sua renúncia, os sunitas, que se acham "marginalizados", exigem a libertação de prisioneiros injustamente detidos e a anulação de leis antiterroristas.

O primeiro-ministro, consciente da magnitude deste movimento, designou uma comissão ad hoc encarregada de responder às críticas dos manifestantes, e fez libertar 3.000 prisioneiros nas últimas semanas.

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