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Nova York começa amanhã a vacinar pessoas de 30 anos contra coronavírus

Na próxima semana, a partir de 6 de abril, será a vez de quem tem mais de 16 anos. O governador democrata Andrew Cuomo chamou a nova etapa de avanço "monumental"

Vacinação em Nova York: na semana passada, o presidente americano, Joe Biden, disse que a nova meta é chegar a 200 milhões de doses aplicadas em seus primeiros 100 dias de mandato (Caitlin Ochs/Reuters)
CR

Carolina Riveira

Publicado em 29 de março de 2021 às 15h18.

Última atualização em 29 de março de 2021 às 22h10.

Nova York dará amanhã o que o governo chamou de "passo monumental" na luta contra a covid-19.

O estado começa a vacinar pessoas a partir dos 30 anos nesta terça-feira, 30, estando elegíveis todos que moram ou trabalham na cidade.

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Na próxima semana, a partir de 6 de abril, será a vez de quem tem mais de 16 anos.

"Hoje nós damos um passo monumental na luta para derrotar a covid", disse o governador Andrew Cuomo, do Partido Democrata, em comunicado.

Até o momento, a vacinação tinha como foco pessoas mais velhas, sobretudo acima dos 50 anos e trabalhadores de setores considerados essenciais e sem possibilidade de trabalho remoto, como motoristas, profissionais de segurança e professores, além de pessoas com comorbidades.

Até agora, cerca de 30% dos residentes no estado receberam pelo menos a primeira dose da vacina, segundo a agência Bloomberg.

Nova York aplicou nas últimas 24 horas mais de 171.000 doses. Desde o começo da vacinação, foram quase 9 milhões de doses. O estado tem cerca de 20 milhões de habitantes, um dos mais populosos dos Estados Unidos.

Apesar da ampliação do grupo a ser vacinado, o estoque de vacinas ainda é limitado. O governo do estado diz em nota que os residentes devem agendar seu atendimento pela internet, como já tem sido feito até então, e não fazer fila nos locais de vacinação. Em Nova York e em boa parte dos Estados Unidos, as vacinas têm sido aplicadas mediante agendamento.

Os Estados Unidos estão utilizando as vacinas das farmacêuticas americanas Pfizer (com a alemã BioNTech), Moderna e Johnson & Johnson's.

Para além de Nova York, a velocidade da vacinação em todo o país nos últimos meses tem surpreendido. Os Estados Unidos chegaram à taxa de mais de 2,7 milhões de doses aplicadas em todo o país diariamente.

Ao todo, 29% da população de 330 milhões de habitantes já recebeu pelo menos a primeira dose, enquanto 16% recebeu a segunda. Foram quase 146 milhões de doses aplicadas desde o começo da vacinação. O país é o que mais vacinou no mundo em número absoluto de doses e o nono em vacinação relativa ao tamanho da população.

Na semana passada, o presidente americano, Joe Biden , disse que a nova meta é chegar a 200 milhões de doses aplicadas em seus primeiros 100 dias de mandato, no fim de abril. A meta anterior era 100 milhões de doses em 100 dias, e foi atingida em metade do período.

(A título de comparação, o Brasil chegou neste domingo a mais de 15 milhões de doses aplicadas, com 7% da população tendo tomado pelo menos a primeira dose.)

Em meio ao avanço da vacinação americana, a média móvel de mortes diárias por covid-19 nos Estados Unidos caiu mais de 70% desde o pico em janeiro, de cerca de 3.400 para menos de 1.000 vítimas nos últimos dias.

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