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Nova greve na Grécia protesta contra reforma trabalhista e privatizações

Transporte público, hospitais, prefeituras e bancos são alguns dos serviços já afetados pela paralisação

Um homem observa uma estação de metrô fechada durante paralisação (Angelos Tzortzinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2010 às 12h08.

Atenas - O transporte, as Prefeituras, os bancos, os consultórios médicos e vários serviços públicos da Grécia aderiram aos protestos nesta terça-feira contra a reforma trabalhista e as privatizações, às vésperas da greve geral convocada para quarta-feira.

Em Atenas, o transporte urbano não funciona o dia todo, enquanto a rede nacional de ferrovias sofrerá uma greve até o início da tarde.

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Para o mesmo período, os dois sindicatos majoritários orientaram os trabalhadores em Atenas para abandonar seus postos e convocaram uma concentração contra o Parlamento.

Os trabalhadores filiados ao Partido Comunista da Grécia também se reuniram no centro de Atenas por volta do meio-dia e os policiais e bombeiros protestarão perante o Parlamento durante a tarde contra o corte de seus salários.

Os médicos do Sistema Nacional de Saúde estão em greve até o final da semana e não atenderão os pacientes nos centros de saúde.

A onda de protestos precede à greve geral de 24 horas convocada para quarta-feira, e que afetará também o espaço aéreo devido ao apoio dos controladores.

Espera-se que centenas de voos sejam cancelados a partir da meia-noite (horário local) desta terça-feira.

Os protestos são consequência de uma nova lei que será aprovada na noite de terça-feira e que dá prioridade aos acordos entre empresa e empregado frente aos convênios coletivos e abre a possibilidade de reduzir o salário mínimo para 740 euros ao mês.

A paralisação também responde ao projeto do Executivo socialista de reduzir as perdas nas empresas estatais com a redução de pessoal e dos salários, e a privatização de algumas companhias.

A greve de quarta-feira será a oitava convocada na Grécia neste ano para denunciar a dura política de economia iniciada pelo Governo para reduzir a dívida e o déficit que puseram o país à beira da crise.

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