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ONU convoca África a lutar contra Boko Haram

Conselho de Segurança condena os ataques perpetrados pelo Boko Haram, em particular os que envolvem crianças em ações suicidas, e pede o fim da violência


	Conselho de Segurança condena os ataques perpetrados pelo Boko Haram, em particular os que envolvem crianças em ações suicidas, e pede o fim da violência
 (AFP)

Conselho de Segurança condena os ataques perpetrados pelo Boko Haram, em particular os que envolvem crianças em ações suicidas, e pede o fim da violência (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 08h04.

Nova York - O Conselho de Segurança das Nações Unidas convocou nesta segunda-feira os países centro-africanos a estabelecer planos para a formação de uma força multinacional contra o grupo jihadista nigeriano Boko Haram.

Em um comunicado de 13 pontos, o Conselho condena os ataques perpetrados pelo Boko Haram, em particular os que envolvem crianças em ações suicidas, e pede o fim da violência.

Nas vésperas de um encontro-chave dos líderes regionais, no Níger, os 15 membros do Conselho urgiram seus vizinhos da Nigéria a elaborar uma estratégia a fim de se enviar uma força multinacional para combater o Boko Haram.

Espera-se que o Chad contribua com um contingente importante, junto a Camarões, Níger, Nigéria e Benin.

O comunicado do Conselho surge após os combatentes do Boko Haram sequestrarem cerca de 60 pessoas no vizinho Camarões, no domingo passado, em uma ação que deixou vários mortos. Os jihadistas libertaram 20 reféns horas depois.

O Conselho expressou sua "profunda preocupação com as atividades do Boko Haram" e seu reflexo "sobre a paz e a estabilidade na África central e ocidental", e pediu ao grupo jihadista que "acabe com as hostilidades de maneira imediata e inequívoca, assim como com os abusos contra os direitos humanos".

O órgão acusa o Boko Haram de realizar sequestros, massacres, estupros, saques e de recrutar crianças para engrossar suas fileiras desde o início de sua campanha militar, em 2009.

No comunicado, o Conselho pede às forças regionais que "planejem a implementação, de maneira eficiente e sustentável, de uma Força Tarefa Conjunta Multinacional".

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