Nomeado para direção do FBI defende espionagem
James Comey defendeu a utilização de técnicas de espionagem eletrônica, embora tenha ressaltado que é preciso "transparência" na utilização destes recursos
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2013 às 18h40.
Washington - O indicado por Barack Obama para o cargo diretor do FBI , James Comey, defendeu nesta terça-feira a utilização de técnicas de espionagem eletrônica, embora tenha ressaltado que é preciso 'transparência' na utilização destes recursos.
Ex-número 2 do Departamento de Justiça entre 2003 e 2005, durante o mandato presidencial de George W. Bush, Comey enfrentou hoje a primeira jornada de seu processo de confirmação, ao comparecer diante do comitê de Justiça do Senado, que deve dar sinal verde para sua efetivação, após votação.
O diretor, de 52 anos, evitou opinar sobre detalhes que disse desconhecer, sobre o controvertido programa de espionagem recentemente revelados, da Agência de Segurança Nacional (NSA) e do FBI.
Comey, no entanto, afirmou que 'a coleta de metadados (registros que não incluem o conteúdo) é, em geral, muito útil ferramenta antiterrorista'. O novo homem-forte do FBI ainda acrescentou que espera transformar a agência de inteligência também em uma agência de combate ao crime, por isso o foco em 'ciberameaças, ciberespionagem e ciberterrorismo'.
Se for referendado pelo Senado, o ex-funcionário do Departamento de Justiça ocupará por 10 anos o cargo de diretor do FBI, substituindo Robert Müller.
Na sabatina, os senadores quiseram saber detalhes sobre o trabalho de Comey no governo Bush. Ele revelou que ao ter ficado ciente de práticas como afogamento simulado ou privação de sono, as considerou imediatamente tortura. 'Se me transformar em diretor do FBI, nunca aprovaria algo como isso', acrescentou.
O indicado para o cargo de direção, no entanto, não falou sobre seu papel na execução dos programas de espionagem eletrônica da era Bush.
Washington - O indicado por Barack Obama para o cargo diretor do FBI , James Comey, defendeu nesta terça-feira a utilização de técnicas de espionagem eletrônica, embora tenha ressaltado que é preciso 'transparência' na utilização destes recursos.
Ex-número 2 do Departamento de Justiça entre 2003 e 2005, durante o mandato presidencial de George W. Bush, Comey enfrentou hoje a primeira jornada de seu processo de confirmação, ao comparecer diante do comitê de Justiça do Senado, que deve dar sinal verde para sua efetivação, após votação.
O diretor, de 52 anos, evitou opinar sobre detalhes que disse desconhecer, sobre o controvertido programa de espionagem recentemente revelados, da Agência de Segurança Nacional (NSA) e do FBI.
Comey, no entanto, afirmou que 'a coleta de metadados (registros que não incluem o conteúdo) é, em geral, muito útil ferramenta antiterrorista'. O novo homem-forte do FBI ainda acrescentou que espera transformar a agência de inteligência também em uma agência de combate ao crime, por isso o foco em 'ciberameaças, ciberespionagem e ciberterrorismo'.
Se for referendado pelo Senado, o ex-funcionário do Departamento de Justiça ocupará por 10 anos o cargo de diretor do FBI, substituindo Robert Müller.
Na sabatina, os senadores quiseram saber detalhes sobre o trabalho de Comey no governo Bush. Ele revelou que ao ter ficado ciente de práticas como afogamento simulado ou privação de sono, as considerou imediatamente tortura. 'Se me transformar em diretor do FBI, nunca aprovaria algo como isso', acrescentou.
O indicado para o cargo de direção, no entanto, não falou sobre seu papel na execução dos programas de espionagem eletrônica da era Bush.