"Estamos em uma emergência nacional", disse Netanyahu (Menahem Kahana/Pool/Reuters)
Reuters
Publicado em 9 de fevereiro de 2021 às 12h14.
Mais de 97% das mortes de Covid-19 ocorridas em Israel ao longo do último mês foram de pessoas que não haviam sido vacinadas, disse o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, nesta terça-feira enquanto seu governo tenta aumentar o comparecimento para receber as vacinas da Pfizer.
Cerca de 38% dos 9 milhões de habitantes de Israel receberam ao menos uma dose da vacina, disse o Ministério da Saúde, mas as metas governamentais de 50% de cobertura e de reabertura da economia no mês que vem estão em jogo, já que o ritmo diário de vacinação está diminuindo.
"Estamos em uma emergência nacional", disse Netanyahu aos repórteres.
"Quero dar a vocês um fato chocante: ao longo do último mês --dos últimos 30 dias-- 1.536 pessoas morreram (de Covid-19) no Estado de Israel. Mais de 97% delas não havia sido vacinada. Menos de 3% havia sido vacinada."
A campanha de vacinação começou em 19 de dezembro, concentrada em israelenses de mais de 60 anos e outros grupos de alto risco. Desde então, o país baixou a idade de pessoas habilitadas para 16 anos, mas vê menos urgência entre cidadãos mais jovens que estão menos propensos a ter complicações perigosas do coronavírus.
Autoridades israelenses também acreditam que algumas pessoas são influenciadas por rumores sobre possíveis efeitos colaterais das vacinas.
Refutando o ceticismo da vacina como "fake news", Netanyahu acrescentou: "Somos uma nação de vacinação. Temos vacinas para cada cidadão, para todos... se vocês vão e se vacinam, estão salvando suas vidas".