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Nível de confiança em Obama cai após polêmicas

A proporção de americanos que aprova a ação do presidente caiu para 45%, o menor nível desde novembro de 2011

O presidente americano, Barack Obama: governo enfrenta uma série de polêmicas, a última delas relacionada a programas de vigilância (Nicholas Kamm/AFP)

O presidente americano, Barack Obama: governo enfrenta uma série de polêmicas, a última delas relacionada a programas de vigilância (Nicholas Kamm/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 12h53.

Washington - O presidente americano, Barack Obama, registrou uma queda de oito pontos em seu nível de aceitação em relação ao mês anterior, em um momento marcado por uma série de polêmicas, segundo uma pesquisa divulgada pela rede de TV CNN.

A proporção de americanos que aprova a ação de Obama caiu a 45%, o menor nível desde novembro de 2011, segundo a pesquisa da ORC International para a emissora americana.

Paralelamente, 54% das pessoas entrevistadas criticam a política do presidente, nove pontos a mais que em maio.

"A queda do nível de confiança em Obama é alimentada por uma espetacular queda de 17 pontos de seu apoio entre os menores de 30 anos, que estavam, ao lado dos afro-americanos, entre os seguidores mais leais do presidente", explicou Keating Holland, diretor de pesquisas da CNN.

Pela primeira vez desde que assumiu o cargo, 50% dos americanos não acreditam que Barack Obama é "honesto e digno de confiança".

O governo enfrenta há várias semanas uma série de polêmicas, a última delas relacionada com os amplos programas de vigilância desenvolvidos pelos serviços de inteligência como parte da luta antiterrorista.

Uma tempestade política já havia explodido com a notícia sobre o tratamento rígido da Receita americana aos movimentos relacionados com o setor mais conservador do Partido Republicano, o Tea Party.

A polêmica foi seguida por outras, uma delas vinculada à atitude do governo sobre o ataque ao consulado americano na cidade líbia de Benghazi e a segunda a revelação de uma série de escutas da agência de notícias Associated Press (AP).

Para a pesquisa, realizada por telefone, foram consultadas 1.014 pessoas entre 11 e 13 de junho.

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