Nigéria detém supostos autores de atentado contra ONU
"Seguiremos melhorando nosso esquema de segurança", disse o presidente nigeriano, Googluck Jonathan
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 12h48.
Lagos - A Nigéria afirma ter detido os supostos autores do ataque contra a sede da ONU em Abuja, em agosto de 2011, que deixou 23 mortos, assim como os autores do atentado no dia do natal do mesmo ano em uma igreja na cidade de Madalla.
"As pessoas que atacaram o edifício das Nações Unidas e a igreja de Santa Teresa de Madalla foram detidas. Seguiremos melhorando nosso esquema de segurança", disse o presidente nigeriano, Googluck Jonathan, citado nesta quarta-feira pelo jornal local "Nation".
"Recebo constantes relatórios de segurança a cada dia, embora não os publiquemos. Muitos dos suspeitos de terrorismo foram detidos. O povo talvez não saiba o que nossos uniformizados fazem, mas eles estão tentando controlar a situação", afirmou o presidente.
Segundo o líder nigeriano, os suspeitos de terem perpetrado um atentado contra uma delegacia de polícia de Abuja também estão entre os detidos.
Esse ataque ocorreu no início de 2011 e deixou dois mortos, enquanto os atentados do dia no natal do mesmo ano deixou mais de 40 mortos.
A milícia fundamentalista islâmica Boko Haram assumiu a autoria destes ataques.
Segundo o "Nation", entre os detidos estão "quatro importantes líderes da Boko Hama", que, no entanto, não são nenhum dos 19 que a Força de Intervenção Conjunta do Exército da Nigéria procura e já fala sobre recompensa.
Boko Haram significa em línguas locais "a educação islâmica é pecado", e seus membros lutam supostamente por impor a lei islâmica do país, de maioria muçulmana no norte e preponderância cristã no sul.
Desde 2009, quando a polícia matou com o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou cerca de 1.400 mortos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Humam Rights Watch (HRW), embora o exército da Nigéria assegure que as vítimas são mais de 3 mil.
Mas a HRW, da mesma forma que a Anistia Internacional (AI) e outras organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, também denunciaram vários absusos por parte das Forças de Segurança da Nigéria.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre com múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, econômicas, religiosas e territoriais.
Lagos - A Nigéria afirma ter detido os supostos autores do ataque contra a sede da ONU em Abuja, em agosto de 2011, que deixou 23 mortos, assim como os autores do atentado no dia do natal do mesmo ano em uma igreja na cidade de Madalla.
"As pessoas que atacaram o edifício das Nações Unidas e a igreja de Santa Teresa de Madalla foram detidas. Seguiremos melhorando nosso esquema de segurança", disse o presidente nigeriano, Googluck Jonathan, citado nesta quarta-feira pelo jornal local "Nation".
"Recebo constantes relatórios de segurança a cada dia, embora não os publiquemos. Muitos dos suspeitos de terrorismo foram detidos. O povo talvez não saiba o que nossos uniformizados fazem, mas eles estão tentando controlar a situação", afirmou o presidente.
Segundo o líder nigeriano, os suspeitos de terem perpetrado um atentado contra uma delegacia de polícia de Abuja também estão entre os detidos.
Esse ataque ocorreu no início de 2011 e deixou dois mortos, enquanto os atentados do dia no natal do mesmo ano deixou mais de 40 mortos.
A milícia fundamentalista islâmica Boko Haram assumiu a autoria destes ataques.
Segundo o "Nation", entre os detidos estão "quatro importantes líderes da Boko Hama", que, no entanto, não são nenhum dos 19 que a Força de Intervenção Conjunta do Exército da Nigéria procura e já fala sobre recompensa.
Boko Haram significa em línguas locais "a educação islâmica é pecado", e seus membros lutam supostamente por impor a lei islâmica do país, de maioria muçulmana no norte e preponderância cristã no sul.
Desde 2009, quando a polícia matou com o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou cerca de 1.400 mortos, segundo a organização de defesa dos direitos humanos Humam Rights Watch (HRW), embora o exército da Nigéria assegure que as vítimas são mais de 3 mil.
Mas a HRW, da mesma forma que a Anistia Internacional (AI) e outras organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, também denunciaram vários absusos por parte das Forças de Segurança da Nigéria.
Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, sofre com múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, econômicas, religiosas e territoriais.