Netanyahu responsabiliza Irã por terror na Faixa de Gaza
O chefe do governo israelense disse aos parlamentares que 'Gaza é uma posição avançada do Irã'
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2012 às 19h55.
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que 'Gaza é o Irã ' e prometeu que seu governo acabará com a influência desse país na faixa palestina.
'O elemento dominante que movimenta os eventos em Gaza não é o assunto palestino, o que acontece em Gaza é o Irã. De onde vêm os foguetes? do Irã. De onde vem o dinheiro? do Irã. Quem treina os terroristas? Irã. Quem constrói as infraestruturas? Irã. E muitas vezes, quem dá as ordens? Irã', afirmou Netanyahu no parlamento.
O chefe do governo israelense disse aos parlamentares: 'Gaza é uma posição avançada do Irã. Espero que todos entendam hoje que as organizações terroristas em Gaza, o Hamas, a Jihad e também o Hezbollah no Líbano, atuam sob a sombra do Irã. E agora, imaginem que esta sombra seja nuclear', informou seu escritório em um comunicado.
'Pensem que por trás destas organizações atua um estado que pede a nossa destruição e que está armado com armas nucleares. Estão dispostos a aceitá-lo? Eu não. Todo líder responsável entende que não podemos deixar que isso ocorra', acrescentou.
Netanyahu considerou um fracasso a retirada israelense das colônias judias em Gaza em 2005. 'Disseram que a retirada unilateral de Gaza abriria o caminho à paz. Que caminho? Que paz? O que aconteceu é que o Irã entrou em Gaza e nós vamos tirá-lo dali', declarou.
A intervenção de Netanyahu perante os parlamentares acontece um dia depois do retorno da calma na região, após quatro dias de enfrentamentos entre as milícias palestinas e o Exército israelense em Gaza e seus arredores que provocou a morte de 26 palestinos e ferimentos em cerca de 80 palestinos e 12 civis no lado israelense.
A onda de violência começou com o assassinato na sexta-feira por parte de Israel do secretário-geral dos Comitês da Resistência Popular, Zuhair al Qaisi, e finalizou na madrugada de terça-feira após as partes chegarem a um acordo de cessar-fogo com ajuda da mediação egípcia.
Desde que a trégua entrou em vigor, na madrugada de terça-feira, as milícias lançaram contra o território israelense oito foguetes (frente aos 200 dos quatro dias anteriores), que não provocaram danos nem feridos, e a aviação militar israelense realizou um bombardeio na faixa, que também não causou vítimas.
Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quarta-feira que 'Gaza é o Irã ' e prometeu que seu governo acabará com a influência desse país na faixa palestina.
'O elemento dominante que movimenta os eventos em Gaza não é o assunto palestino, o que acontece em Gaza é o Irã. De onde vêm os foguetes? do Irã. De onde vem o dinheiro? do Irã. Quem treina os terroristas? Irã. Quem constrói as infraestruturas? Irã. E muitas vezes, quem dá as ordens? Irã', afirmou Netanyahu no parlamento.
O chefe do governo israelense disse aos parlamentares: 'Gaza é uma posição avançada do Irã. Espero que todos entendam hoje que as organizações terroristas em Gaza, o Hamas, a Jihad e também o Hezbollah no Líbano, atuam sob a sombra do Irã. E agora, imaginem que esta sombra seja nuclear', informou seu escritório em um comunicado.
'Pensem que por trás destas organizações atua um estado que pede a nossa destruição e que está armado com armas nucleares. Estão dispostos a aceitá-lo? Eu não. Todo líder responsável entende que não podemos deixar que isso ocorra', acrescentou.
Netanyahu considerou um fracasso a retirada israelense das colônias judias em Gaza em 2005. 'Disseram que a retirada unilateral de Gaza abriria o caminho à paz. Que caminho? Que paz? O que aconteceu é que o Irã entrou em Gaza e nós vamos tirá-lo dali', declarou.
A intervenção de Netanyahu perante os parlamentares acontece um dia depois do retorno da calma na região, após quatro dias de enfrentamentos entre as milícias palestinas e o Exército israelense em Gaza e seus arredores que provocou a morte de 26 palestinos e ferimentos em cerca de 80 palestinos e 12 civis no lado israelense.
A onda de violência começou com o assassinato na sexta-feira por parte de Israel do secretário-geral dos Comitês da Resistência Popular, Zuhair al Qaisi, e finalizou na madrugada de terça-feira após as partes chegarem a um acordo de cessar-fogo com ajuda da mediação egípcia.
Desde que a trégua entrou em vigor, na madrugada de terça-feira, as milícias lançaram contra o território israelense oito foguetes (frente aos 200 dos quatro dias anteriores), que não provocaram danos nem feridos, e a aviação militar israelense realizou um bombardeio na faixa, que também não causou vítimas.