Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou nesta quarta-feira a decisão do Tribunal Geral da União Europeia (UE) de retirar o Hamas da lista de organizações terroristas, pedindo uma nova inclusão "imediata" do grupo na relação.

"Não estamos satisfeitos com a explicação de que a retirada do Hamas da lista de organizações terroristas corresponde apenas a uma questão técnica", afirmou Netanyahu em comunicado divulgado pelo gabinete do governo.

"A responsabilidade recai sobre a UE e esperamos que o Hamas seja colocado imediatamente na lista outra vez. O Hamas é uma organização terrorista assassina cujas bases especificam a destruição do estado de Israel como objetivo", frisou o primeiro-ministro.

As declarações de Natanyahu foram feitas após o anúncio do tribunal europeu de retirar o Hamas da lista de grupos terroristas por "razões técnicas".

De acordo com a sentença do tribunal, a inclusão do Hamas "não se baseia em atos examinados e confirmados em decisões das autoridades competentes, mas em acusações da imprensa e da internet".

A corte, com sede em Luxemburgo, pediu, no entanto, que os efeitos dessas medidas sejam mantidos temporariamente para "garantir a eficácia de qualquer possível congelamento de fundos no futuro".

Já Netanyahu ressaltou que Israel continuará combatendo o Hamas "com força e determinação" para que a organização nunca alcance seu objetivo.