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Netanyahu chama Direitos Humanos da ONU de "hipócrita"

O primeiro ministro de Israel criticou a decisão da ONU de abrir investigação das consequências dos assentamentos israelenses

É a primeira vez que o Conselho reivindica o envio de uma comissão independente para investigar o problema dos assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia (Gali Tibbon/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 17h27.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou o Conselho de Direitos Humanos da ONU de "hipócrita" nesta quinta-feira por aprovar uma resolução para estabelecer uma comissão independente de investigação das consequências da colonização dos territórios ocupados.

"É um conselho hipócrita com uma maioria automática contra Israel que deveria estar envergonhado de si mesmo", assinalou em comunicado divulgado pouco depois da aprovação em Genebra do texto com 36 votos a favor, 10 abstenções e apenas um contra, dos Estados Unidos.

É a primeira vez que o Conselho reivindica o envio de uma comissão independente para investigar o problema dos assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

Netanyahu ressaltou que este organismo das Nações Unidas tomou "91 decisões, 39 das quais têm a ver com Israel, três com a Síria e uma com o Irã".

"Bastava ouvir o representante sírio falar hoje de direitos humanos para entender o quão desligado da realidade está este conselho", comentou.

O primeiro-ministro citou também como prova desta 'desconexão' o convite enviado na semana passada a um representante político do Hamas, Ismail AL Ashqar, para que falasse sobre as detenções por Israel de deputados de seu movimento.

O discurso acabou sendo cancelado no último momento, por causa das pressões recebidas.

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"É um conselho hipócrita com uma maioria automática contra Israel que deveria estar envergonhado de si mesmo", assinalou em comunicado divulgado pouco depois da aprovação em Genebra do texto com 36 votos a favor, 10 abstenções e apenas um contra, dos Estados Unidos.

É a primeira vez que o Conselho reivindica o envio de uma comissão independente para investigar o problema dos assentamentos judaicos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia.

Netanyahu ressaltou que este organismo das Nações Unidas tomou "91 decisões, 39 das quais têm a ver com Israel, três com a Síria e uma com o Irã".

"Bastava ouvir o representante sírio falar hoje de direitos humanos para entender o quão desligado da realidade está este conselho", comentou.

O primeiro-ministro citou também como prova desta 'desconexão' o convite enviado na semana passada a um representante político do Hamas, Ismail AL Ashqar, para que falasse sobre as detenções por Israel de deputados de seu movimento.

O discurso acabou sendo cancelado no último momento, por causa das pressões recebidas.

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