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Nepal não pode perder atenção do mundo, diz governo do país

Ministro da Informação e Comunicações disse nesta segunda-feira que o Nepal ainda precisa de fundos para dar teto a todos os que perderam suas casas


	Mulheres observam prédio derrubado por terremoto em Bhaktapur, no Nepal: os tremores causaram mais de 8,6 mil mortos e 16,8 mil feridos
 (REUTERS/Ahmad Masood)

Mulheres observam prédio derrubado por terremoto em Bhaktapur, no Nepal: os tremores causaram mais de 8,6 mil mortos e 16,8 mil feridos (REUTERS/Ahmad Masood)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2015 às 08h15.

O Governo do Nepal considerou hoje (25) crucial que o país não perca a atenção do mundo, um mês depois do terremoto que causou mais de 8,6 mil mortos e deixou um rasto de destruição.

O ministro da Informação e Comunicações, Minendra Rijal, disse nesta segunda-feira que o Nepal ainda precisa de fundos para dar teto a todos os que perderam suas casas.

"Não podemos perder a atenção do mundo. Temos de reconstruir [tudo] a partir dos escombros", disse Rijal.

Os doadores, acrescentou, podem confiar que "o dinheiro dado ao Nepal será usado com eficiência, com transparência" para reconstruir o país atingido por um sismo de magnitude 7,8 no dia 25 de abril e por uma forte réplica de 7,3, em 12 de maio.

Os tremores causaram mais de 8,6 mil mortos e 16,8 mil feridos, segundo os dados difundidos pelo Governo nepalês.

O ministro reconheceu que ainda há carências, como a falta de lonas para erguer tendas para dar abrigo a quem perdeu casa, e o governo nepalês trabalha para "levar as pessoas de alojamentos temporários para outros permanentes".

Os trabalhos de assistência vão durar ainda "cinco ou seis meses", após os quais as autoridades preveem começar as tarefas de reconstrução, calculando que sejam necessários "cerca de US$ 2 milhões, dos quais o governo dispõe de cerca de 200", afirmou o governante.

"Esperamos cobrir esta lacuna no finamento com os países doadores", disse, mostrando-se confiante "na generosidade das nações, nos bons samaritanos de todo o mundo".

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