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Nepal inicia censo de tigres e Índia fará o mesmo

Especialistas irão percorrer as florestas das planícies meridionais para contar o número de tigres ameaçados

Tigre de bengala na Índia: estratégia do governo pretende duplicar o número até 2022 (Brian Gratwicke/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 10h38.

Kathmandu - Centenas de especialistas munidos de câmeras sofisticadas começaram nesta terça-feira a percorrer as florestas das planícies meridionais do Nepal para contar o número de tigres ameaçados que vagam por seus parques nacionais.

Esse censo animal é crucial para uma estratégia do governo local para duplicar o número de tigres reais de Bengala no Nepal até 2022. Atualmente, há 176 desses tigres contabilizados no país, mas eles estão ameaçados pela caça e pela perda de habitat.

O censo será feito em vários parques nacionais do sul do Nepal - reservas que se estendem até a vizinha Índia, que também fará um levantamento semelhante no seu lado da fronteira.

"A contagem simultânea ajudará a evitar que o mesmo tigre que cruza de um lado para o outro seja contado duas vezes", disse o ecologista Maheshwar Dhakal, do Departamento Nacional de Parques e da Vida Selvagem do Nepal.

Milhares de tigres andavam no passado pelas florestas de Bangladesh, Índia e Nepal, mas hoje restam apenas cerca de 3.000 deles, segundo especialistas. Um grande desafio para sua sobrevivência é o comércio ilegal de órgãos animais usados na medicina tradicional chinesa.

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O censo será feito em vários parques nacionais do sul do Nepal - reservas que se estendem até a vizinha Índia, que também fará um levantamento semelhante no seu lado da fronteira.

"A contagem simultânea ajudará a evitar que o mesmo tigre que cruza de um lado para o outro seja contado duas vezes", disse o ecologista Maheshwar Dhakal, do Departamento Nacional de Parques e da Vida Selvagem do Nepal.

Milhares de tigres andavam no passado pelas florestas de Bangladesh, Índia e Nepal, mas hoje restam apenas cerca de 3.000 deles, segundo especialistas. Um grande desafio para sua sobrevivência é o comércio ilegal de órgãos animais usados na medicina tradicional chinesa.

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