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Nepal anuncia convocação para formação de governo no país

A presidente pede que o Legislativo "comece o processo de votação para escolher o primeiro-ministro mediante o voto majoritário dos parlamentares"

Bidhya Bhandari: "Acredito que agora podemos estar seguros de que teremos novo primeiro-ministro na quarta-feira" (Reuters / Navesh Chitrakar)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2016 às 09h48.

Katmandu - A presidente do Nepal , Bidhya Devi Bhandari, fez nesta segunda-feira uma chamada formal para que os partidos formem um governo por maioria no parlamento, após o término do prazo ontem para que as principais formações integrassem um Executivo de consenso.

A presidente informou sobre a decisão através de comunicado no qual pede que o Legislativo "comece o processo de votação para escolher o primeiro-ministro mediante o voto majoritário dos parlamentares",

O conselheiro presidencial Sushil Pyakurel indicou à Agência Efe que o candidato a primeiro-ministro terá que "assegurar a maioria dos votos dos parlamentares" para ser investido para substituir Sharma Oli, do Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), que renunciou no último dia 24 antes de ser submetido a uma moção de censura.

Bhandari se reuniu ontem com os dirigentes do CPN-UML, do Partido do Congresso (NC) e do Partido Comunista (UCPN-M, maoísta) que lhe comunicaram a falta de consenso, dando assim por concluído o prazo de sete dias aberto pela presidente para formar um governo com todas as forças, como marca a Constituição.

O vice-porta-voz da Secretaria do parlamento, Sudharsan Kuinkel, indicou à Efe que o presidente da câmara delegará agora em uma comissão a autoridade para fazer a eleição e que esta será a encarregada de designar os candidatos.

"Acredito que agora podemos estar seguros de que teremos novo primeiro-ministro na quarta-feira", disse.

A Constituição do Nepal prevê que o presidente do país ordene a formação de um governo de consenso no qual estejam presentes todos os grandes partidos, e caso não isto não possa ser alcançado, abre a porta para que o Executivo seja eleito por maioria no parlamento.

O governo liderado por Oli não pôde nem completar um ano em exercício depois que o UCPN, partido com o qual formava coalizão, decidiu se retirar dessa aliança.

O UCPN quase com total segurança conseguirá colocar teu líder, Pushpa Kamal Dahal, no cargo novo primeiro-ministro em coalizão com o Partido do Congresso.

Dahal, líder que iniciou o levantamento guerrilheiro maoísta, já foi primeiro-ministro entre 2008 e 2009, após uma greve em massa que supôs o final da monarquia no país.

O Nepal atravessa um período extraordinariamente conturbado após a aprovação em setembro do ano passado de uma Constituição que era esperada desde o final da monarquia, em 2008, mas que abriu um conflito de grandes proporções com as minorias da região Terai do sul do país.

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Katmandu - A presidente do Nepal , Bidhya Devi Bhandari, fez nesta segunda-feira uma chamada formal para que os partidos formem um governo por maioria no parlamento, após o término do prazo ontem para que as principais formações integrassem um Executivo de consenso.

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O conselheiro presidencial Sushil Pyakurel indicou à Agência Efe que o candidato a primeiro-ministro terá que "assegurar a maioria dos votos dos parlamentares" para ser investido para substituir Sharma Oli, do Partido Comunista Unificado (CPN-UML, marxista-leninista), que renunciou no último dia 24 antes de ser submetido a uma moção de censura.

Bhandari se reuniu ontem com os dirigentes do CPN-UML, do Partido do Congresso (NC) e do Partido Comunista (UCPN-M, maoísta) que lhe comunicaram a falta de consenso, dando assim por concluído o prazo de sete dias aberto pela presidente para formar um governo com todas as forças, como marca a Constituição.

O vice-porta-voz da Secretaria do parlamento, Sudharsan Kuinkel, indicou à Efe que o presidente da câmara delegará agora em uma comissão a autoridade para fazer a eleição e que esta será a encarregada de designar os candidatos.

"Acredito que agora podemos estar seguros de que teremos novo primeiro-ministro na quarta-feira", disse.

A Constituição do Nepal prevê que o presidente do país ordene a formação de um governo de consenso no qual estejam presentes todos os grandes partidos, e caso não isto não possa ser alcançado, abre a porta para que o Executivo seja eleito por maioria no parlamento.

O governo liderado por Oli não pôde nem completar um ano em exercício depois que o UCPN, partido com o qual formava coalizão, decidiu se retirar dessa aliança.

O UCPN quase com total segurança conseguirá colocar teu líder, Pushpa Kamal Dahal, no cargo novo primeiro-ministro em coalizão com o Partido do Congresso.

Dahal, líder que iniciou o levantamento guerrilheiro maoísta, já foi primeiro-ministro entre 2008 e 2009, após uma greve em massa que supôs o final da monarquia no país.

O Nepal atravessa um período extraordinariamente conturbado após a aprovação em setembro do ano passado de uma Constituição que era esperada desde o final da monarquia, em 2008, mas que abriu um conflito de grandes proporções com as minorias da região Terai do sul do país.

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